Coreia do Sul e Trump querem reforçar pressão a Pyongyang
Por ANSA em 18/09/2017 às 08:22
NOVO TESTE DE MÍSSIL – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu homólogo sul-coreano, Moon Jae-In, se comprometeram para exercer “uma maior pressão” contra a Coreia do Norte.
Em conversa por telefone ontem(17), os dois líderes condenaram o último disparo de míssil feito por Pyongyang na última sexta-feira (15) que sobrevoou o mar do Japão.
De acordo com um comunicado divulgado pelo governo da Coreia do Sul, “ambos os dirigentes concordaram em exercer uma maior pressão e mais concreta para que o regime norte-coreano entenda que mais provocações vão conseguir apenas reforçar o isolamento diplomático e as pressões econômicas que levarão a seu colapso”.
Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, declarou que o Conselho de Segurança das Organizações das Nações Unidas (ONU) não tem mais alternativas para conter o programa nuclear dos norte-coreanos.
“Esgotamos quase todas as coisas que podemos fazer no Conselho de Segurança neste momento. Queríamos ser responsáveis e passar por todos os meios diplomáticos para chamar a atenção [da Coreia do Norte] em primeiro lugar. Se não funciona, o general Mattis se encarregará disso”, disse Haley à emissora de TV CNN.
A embaixadora insinuou que, se o rumo da situação não mudar, o governo terá de encaminhar o assunto ao Pentágono. Além disso, Haley afirmou que o governo norte-americano está “tentando qualquer outra possibilidade”, mas reconheceu que “há muitas opções militares na mesa”.
No sábado(16), o líder norte-coreano Kim Jong-um disse que seu objetivo de desenvolver sua força nuclear “está quase concluído” e que pretende equilibrar a força militar com os Estados Unidos.
“Nosso objetivo é estabelecer o equilíbrio da força real com os EUA e fazer com que os governantes norte-americanos não se atrevam a falar sobre uma opção militar”, disse Kim Jong Un.
A declaração ocorreu logo após o Conselho de Segurança da ONU adotar por unanimidade uma nova resolução de sanções contra a Coreia do Norte.