19/10/2022

Copa do Mundo será última de geração marcada por CR7 e Messi

Por Ansa Brasil em 19/10/2022 às 06:31

epa09850218 Lionel Messi of Argentina celebrates after scoring during the 2022 World Cup Qatar South American qualifier soccer match between Argentina and Venezuela at La Bombonera stadium in Buenos Aires, Argentina, 25 March 2022.  EPA/Juan Ignacio Roncoroni
epa09850218 Lionel Messi of Argentina celebrates after scoring during the 2022 World Cup Qatar South American qualifier soccer match between Argentina and Venezuela at La Bombonera stadium in Buenos Aires, Argentina, 25 March 2022. EPA/Juan Ignacio Roncoroni

A Copa do Mundo de 2022, no Catar, marcará a despedida de uma geração de grandes jogadores, como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, mas também acontecerá em tempos de guerra e dividirá a temporada do futebol europeu, além de ser a última de grandes nomes do esporte.

A 22ª edição do megaevento esportivo, que começará em 20 de novembro, vem sendo tratada como anômala, principalmente por ocorrer no final do ano e pela primeira vez no Oriente Médio. Além disso, o torneio é o último a ter o formato de 32 seleções.

Diversos jogadores multicampeões vão iluminar o Mundial, mas Messi (35 anos), Cristiano Ronaldo (37), Karim Benzema (35), Robert Lewandowski (34) e Luka Modric (37) marcarão presença pela última vez na Copa. Eles foram alguns nomes que marcaram o futebol nos anos 2000.

O torneio será destaque pela ausência de algumas seleções, principalmente a atual campeã europeia Itália, sexta colocada no ranking da Fifa. A Azzurra será acompanhada por alguns países menos prestigiados, mas de bom nível, como Colômbia, Suécia, Chile, Egito e Turquia.

A França, que venceu o Mundial de 2018, na Rússia, é uma favorita natural para conquistar a Copa do Mundo pela terceira vez, principalmente por ter Kylian Mbappé e Benzema em seu plantel. Os Bleus, no entanto, entrarão na Copa após uma péssima campanha na Liga das Nações, pois quase foram rebaixados para o segundo nível do torneio da Uefa.

Além de ter os artilheiros de Paris Saint-Germain e Real Madrid, o treinador Didier Deschamps poderá contar com a espinha dorsal do elenco campeão mundial. O ex-jogador ainda terá disponível jovens talentosos, como Eduardo Camavinga, Jules Koundé e Aurélien Tchouameni.

A Espanha, detentora do título de 2010, possui um time que mistura juventude e experiência, tanto que o técnico Luis Enrique tem em mãos uma geração bastante promissora, composta por Gavi, Rodri, Ferran Torres e Nico Williams.

O Brasil também é um favorito natural ao título, principalmente por ter um elenco com Neymar, Vinicius Júnior, Rodrygo, Richarlison, Antony e outras boas peças. A última derrota dos comandados de Tite foi em julho de 2021, na final da edição passada da Copa América, contra a Argentina.

A bicampeã Argentina, liderada por Lionel Scaloni, se apoiará em Messi, mas mostrou ter um plantel muito coeso e sente que pode ser o momento certo de vencer a Copa. Os argentinos chegarão em chamas, pois será o último Mundial do antigo astro do Barcelona.

Embora a Bélgica tenha bons nomes, a equipe de Roberto Martínez é composta por vários jogadores na casa dos 30 anos de idade, como Eden Hazard e Kevin De Bruyne e essa será a última chance da boa geração do país em deixar sua marca no torneio da Fifa.

A Alemanha, apesar de um pouco esquecida, tem em seu DNA a capacidade de crescer em Copas do Mundo, mas nos últimos oito anos acumulou inúmeros fracassos. Hans-Dieter Flick, em contrapartida, administra um grupo sólido centrado em Joshua Kimmich, Ilkay Gündogan, Manuel Neuer e Thomas Müller.

Por fim, a Inglaterra chega extremamente envenenada pelo vice-campeonato da Eurocopa, perdido em casa para a Itália no ano passado. Os britânicos possuem uma geração talentosa, que vai de Philip Foden a Alexander-Arnold e de Mason Mount a Jack Grealish, mas caberá a Gareth Southgate criar as condições certas para essa equipe crescer.

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