10/06/2020

Comércio da Baixada prevê recuperação lenta mas consistente até o fim de 2021

Por #Santaportal em 10/06/2020 às 18:22

OTIMISMO – O comércio da Baixada Santista está preparado para a retomada das atividades econômicas, que segundo decreto da Prefeitura de Santos já vai acontecer amanhã. Hoje, a região foi enquadrada na Zona Laranja do Plano São Paulo e o prefeito Paulo Alexandre já havia anunciado no último domingo que 91% do comércio já vai poder ser reaberto – com restrições – no feriado de amanhã, véspera do Dia dos Namorados.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Omar Assaf, lembra que o setor do comércio foi o mais penalizado pelas medidas de restrição das atividades econômicas na região. E de forma injusta, em sua visão. “O comércio é o que menos contamina. Vimos durante todo esse período filas por todos os lados. Filas nos bancos, fila para pegar cesta básica. Todos aglomerados. E os comerciantes, que seguiram as regras, foram impedidos de funcionar”.

Assaf lamenta que, nesta reabertura, pelo menos 10% das empresas não retornem. “Muitas já ficaram para trás em meio a essa crise. Mas o setor está animado, mesmo sabendo de todos os desafios pela frente”. Por desafios, Assaf se refere inclusive ao tempo que o setor deve demorar para recuperar as perdas do período, que ele estima em pelo menos um ano e meio.

Já Heitor Gonzalez, presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares da Baixada Santista (SinHoRes), estima prazo de dois anos para recuperação econômica do setor. Apesar do tempo, ele recebe com otimismo essa passagem da região para a Zona Laranja e acredita que seja um momento de educação.

“Entendemos que agora é o momento é de educar o cliente, o funcionário e o empresário. Essa educação só se dará com os segmentos abertos com pouca capacidade de operação, mas abertos. Entendo que é vital que tudo comece a andar, com ocupação de um terço de sua capacidade normal, para que essa educação seja implementada com todos os protocolos de higiene”, explica Gonzalez. “Esses protocolos foram exaustivamente discutidos entre as partes, foi tudo muito bem feito e, agora, é começar a treinar na prática. Vamos conviver com isso por, pelo menos, um ano”, emenda.


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