23/11/2019

Com direito à virada nos últimos instantes, Flamengo é campeão da Libertadores

Por #Santaportal em 23/11/2019 às 19:19

LIBERTADORES – Depois de exatos 38 anos, o Flamengo reescreveu com exatidão uma história de conquista. Em 23 de novembro de 1981, o Rubro-Negro bateu por 2 a 0 o Cobreloa, do Chile, em jogo-desempate em Montevidéu, e conquistou a Libertadores pela primeira vez, graças à geração liderada por Zico – autor dos dois gols naquela noite.

Hoje, 23 de novembro de 2019, o placar não foi o mesmo daquela época, agora diante dos argentinos do River Plate. Mas foi um 2 a 1, de virada, carregado de dramaticidade até o final, com os dois gols marcados depois dos 40 minutos do segundo tempo, com Gabigol sendo, em termos exatos de artilharia, o Zico da vez.

Foi o segundo título continental da história flamenguista, estabelecendo uma festa incrível em todo o Brasil a partir do Estádio Monumental de Lima, no Peru, palco da decisão da Libertadores – pela primeira vez disputada em jogo único.

Agora, o Rubro-Negro espera repetir o restante da história no Mundial de Clubes, que será realizado em dezembro no Catar. O motivo é que o Liverpool é o campeão europeu e virtual finalista da competição. Os ingleses foram justamente os adversários do Flamengo, camepão mundial de 1981 depois de um contundente 3 a 0 em Tóquio, no Japão.

A forte marcação do River Plate deu a tônica do primeiro tempo, impedindo a habitual velocidade e criatividade rubro-negra. A pressão era tamanha a ponto de, na maioria das vezes, dois argentinos sempre estarem em cima de um flamenguista desde a saída de bola, impedindo qualquer jogada lúcida que fosse.

Aliado a isso, o gol do River saiu cedo. Logo aos 14 minutos, Nacho Fernández cruzou sem tanta força da direita. Willian Arão e Gerson não se entenderam e foram na bola, que passou para Borré arrematar forte e rasteiro.

Os argentinos ainda quase ampliaram aos 36, com Palacios. O chute forte da entrada da área passou bem pertinho da trave direita de Diego Alves, que pulou e mostrou estar no lance.

Embora o River seguisse com a mesma eficiência na marcação, o Flamengo voltou conseguindo construir seus lances de ataque, fazendo com que a bola chegasse na frente. A primeira grande oportunidade dessa nova fase aconteceu aos 11 minutos. Pela esquerda, Bruno Henrique cruzou rasteiro, Arrascaeta furou e a bola sobrou para Gabriel. O chute foi em cima de De La Cruz e ainda voltou para Everton Ribeiro finalizar um pouco desejeitado, não tirando o mérito da defesa de Armani.

O tempo foi passando e parecia que o River seria campeão. Foi quando Gabigol ressurgiu nos últimos instantes. Aos 43, o contra-ataque foi armado após Pratto perder a bola. Bruno Henrique encontrou Arrascaeta na área. O cruzamento do uruguaio foi rasteiro para Gabigol, livre e com o gol aberto, estufar a rede.

Três minutos depois, aos 46, Gabigol recebeu lançamento, superou Pinola e mandou um chutaço de pé esquerdo, virando a partida: 2 a 1. O atacante ainda foi expulso junto com Palacios, mas nada disso importava. Afinal, a América tem as cores rubro-negras.

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