Casa em Mongaguá usada por envolvidos no assassinato de ex-delegado é pichada

Por Santa Portal em 26/09/2025 às 11:00

Reprodução/Instagram
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A segunda casa investigada por ter sido usada pelos criminosos que mataram o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi pichada com as frases “que a verdade seja dita” e “a Justiça tarde + não falha”. O imóvel fica localizado no bairro Conjunto Residencial Mazzeo, em Mongaguá, no litoral de São Paulo.

A casa é o segundo imóvel investigado pelas autoridades. William Marques, 36, dono da primeira casa localizada na investigação, em Praia Grande, foi preso no último dia 21. Marques é irmão de um policial militar que, por enquanto, não é investigado no caso.

Até o momento foram expedidos oito mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento direto ou indireto no crime. Quatro pessoas foram presas, e outras quatro seguem foragidas. A Polícia Civil divulgou a identidade do oitavo suspeito procurado por envolvimento no caso. Seu nome é Umberto Alberto Gomes e o pedido de prisão foi expedido na terça-feira (23).

Desde então, investigadores estão nas ruas a fim de cumprir mandados de busca e apreensão e ouvir testemunhas que possam auxiliar a localização de Gomes.

O assassinato

O ex-delegado-geral foi assassinado em emboscada no fim da tarde da última segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da prefeitura do balneário, onde trabalhava como secretário de Administração.

Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes à prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e o alvejaram. Ele morreu no local.

O carro utilizado no crime foi encontrado queimado pela polícia. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, duas pessoas, um homem e uma mulher, ficaram feridas durante o ataque ao delegado. Eles estavam na rua e foram atingidos por tiros.

Ruy Ferraz Fontes ocupou o maior posto da Polícia Civil do estado, como delegado-geral, de janeiro de 2019 a abril de 2022, na gestão do governador João Doria. Nessa função, respondia diretamente ao governador e ao secretário da Segurança Pública.

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