Caminhoneiros prometem greve após aumento do diesel, mas sindicato descarta paralisação na região

BRASIL – Desde o último final de semana, mensagens que circulam por redes sociais apontam que os caminhoneiros poderiam promover uma nova greve da categoria, em função do aumento no preço do diesel. Por meio de um comunicado, emitido na última quinta-feira (30), a União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC-Brasil) informou que uma nova paralisação da categoria deve ocorrer após o feriado da Independência, comemorado no dia 7 de setembro.

O anúncio destaca que, ?dentro de 10 dias, fará uma mobilização nacional paralisando por tempo indeterminado, com o único objetivo de chamar a atenção do governo federal pelo não estabelecimento e não cumprimento da fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a devida e prometida ampla divulgação dos pontos de fiscalização, como prevê a Lei 13.703)?.

A UDC acusa o governo federal de não ter cumprido o que havia prometido em relação ao preço do diesel, que sofreu reajuste de 13% na última sexta-feira (31). O movimento ainda pleiteia a dissolução total da direção da ANTT, bem como desejam contar com um representante por estado no Conselho Nacional da agência que regula o transporte de caminhões no Brasil.

A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) se manifestou, por meio de nota, declarando que já foi solicitada à Casa Civil uma audiência para tratar sobre o aumento do diesel. A Abcam diz ainda que ?fará o possível para evitar uma nova paralisação?.

Baixada Santista não será afetada, diz sindicato
Apesar da promessa de greve feita pela União dos Caminhoneiros do Brasil, o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) afirma que essa paralisação não deve afetar a região.

De acordo com o Sindicam, nenhuma manifestação irá ocorrer na Baixada Santista e no Vale do Ribeira antes do encontro da categoria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, marcado para o próximo dia 12, em Brasília.