25/11/2018

Boca Juniors apresenta pedido de suspensão da final da Libertadores

Por ANSA em 25/11/2018 às 14:31

LIBERTADORES – O Boca Juniors pediu neste domingo (25) à Conmebol a suspensão da segunda partida da final da Copa Libertadores da América, prevista para começar às 18h (horário de Brasília), e punições ao River Plate por causa dos incidentes do último sábado (24).

Em uma nota oficial, o clube xeneize disse que não há “igualdade de condições” para a realização do jogo, tal como havia sido acordado entre os presidentes dos dois clubes e da Conmebol antes da confirmação do adiamento para este domingo.

“Após os atos de violência sofridos nas imediações do estádio (Monumental de Núñez), de ter constatado a gravidade dos mesmos e as consequências que geraram no elenco, o Boca considera que essas condições não estão dadas e solicita a suspensão da partida, bem como a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18”, diz o comunicado.

O artigo 18 do regulamento disciplinar da Conmebol prevê punições que vão de simples advertência até a desqualificação de uma equipe por infrações às normas da entidade.

O Boca tenta usar o precedente de 2015, quando foi excluído da Libertadores após jogadores do River Plate terem sido atacados com spray de pimenta dentro de La Bombonera. A Conmebol ainda não se pronunciou sobre o pedido xeneize, e a segunda partida da final continua prevista para este domingo.

Se o jogo for suspenso ou adiado, provavelmente não poderá acontecer na semana que vem, quando Buenos Aires receberá a cúpula do G20, evento que exigirá um esquema de segurança reforçado na capital argentina.

Confusão
O ônibus do Boca foi apedrejado pela torcida do River nos arredores do Monumental de Núñez, e dois jogadores acabaram feridos, incluindo o capitão Pablo Pérez, atingido no olho por estilhaços de uma janela.

Outros atletas foram afetados por gás de pimenta, usado pela polícia para tentar conter os torcedores. A Conmebol só anunciou o adiamento da partida para este domingo às 20h30, sendo que o jogo estava marcado para as 18h.

O atacante Carlos Tevez, um dos principais ídolos do Boca, afirmou publicamente que o clube não deveria ir a campo.

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