25/03/2023

Billie Eilish transforma Lollapalooza em seu quarto em estreia no Brasil

Por Lucas Brêda em 25/03/2023 às 10:28

Reprodução
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A espera era grande para ver Billie Eilish, jovem estrela da música pop americana, cantar pela primeira vez no Brasil. Ela foi a atração principal desta sexta (24), no Lollapalooza, que acontece até domingo (26) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

A cantora, de apenas 20 anos, atraiu uma legião de fãs, especialmente aqueles da geração Z, que compreende pessoas com 20 e poucos anos. Desde cedo, era possível ver pessoas com camisas de Eilish, e muita gente ficou plantada na frente do palco principal esperando a última atração do dia.

Eilish transformou o Autódromo em seu quarto, com vocais sussurrados no estilo ASMR –Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano, as gravações ultra-sensíveis e aproximadas de vozes e sons do cotidiano–, que são sua marca.

Suas músicas são confessionais, falam de depressão e insegurança adolescente, convidando o espectador a acessar sua intimidade -ora com deboche, ora com franqueza.

“When We All Fall Asleep Where do We Go”, seu disco de estreia, de 2019, foi inteiro gravado no quarto que ela morava, na casa dos pais, e reflete este ambiente.

Sucesso instantâneo, o álbum colecionou prêmios Grammy no ano seguinte, e posicionou a cantora como um grande nome de sua geração.

É do disco a música que abriu o show, “Bury a Friend”, seguida por “I Didn’t Change My Number”, “NDA” e “Therefore I Am”, todas do álbum seguinte, “Happier Than Ever”. Estes são os únicos álbuns lançados pela americana, e que dominaram o repertório.

As exceções foram as canções que ela publicou na internet antes ainda de estar em uma gravadora.

“Idontwannabeyouanymore”, uma dessa leva, foi cantada palavra por palavra pela plateia, abarrotada como em poucas ocasiões desde que o Lollapalooza passou a ocupar o Autódromo, em 2014 –comparável à de Miley Cyrus, na edição do ano passado.

Eilish, em certa altura, falou sobre a ansiedade de tocar no Brasil, já que ela até marcou, mas cancelou, por causa da pandemia, uma apresentação em São Paulo.

“Estava esperando pelo dia que ia dizer ‘oi, Brasil'”, ela afirmou.

Depois de “My Future”, outra balada confessional, ela falou sobre a fama dos brasileiros de serem plateias animadas.

Puxou “You Should See Me In a Crown”, botando o público para pular, enrolada em uma bandeira do país.

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