Beth Gomes concorre a prêmio de melhor atleta paralímpica do ano

Por Santa Portal em 04/12/2021 às 07:50

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A santista Beth Gomes concorre ao prêmio de melhor atleta paralímpica de 2021 em uma votação aberta ao público, promovida pelo Comitê Paralímpico das Américas no Instagram. Para votar, basta acessar o link (clique aqui).

Em agosto, Beth foi medalha de ouro no arremesso de disco nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Em novembro, obteve o novo recorde mundial na modalidade em competição realizada na Capital.

A votação segue até domingo (5) e deve ser feita na área de comentários da publicação, com a menção ao nome Beth Gomes ou ao perfil dela na rede, @atletabethgomesoficial. Nesta quinta-feira (2), ela fez uma convocação para a eleição: “Vamos lá, pessoal! Conto com a força de vocês”.

Conquistas

A história de Beth no esporte teve início aos 14 anos de idade, no vôlei, mas teve o rumo alterado pelo diagnóstico de esclerose múltipla, doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando perda de coordenação motora e dificuldades para andar, entre outros sintomas que se agravam com o passar do tempo.

Os primeiros sinais da enfermidade apareceram aos 28 anos. Ela integrava a corporação da Guarda Civil Municipal (GCM) quando se desequilibrou ao tentar saltar uma poça d’água. A partir dali, passou a se locomover com auxílio de bengalas e, posteriormente, de cadeira de rodas.

As novas condições físicas a afastaram do esporte, mas não definitivamente. Quinze anos após o diagnóstico, Beth voltou a competir, desta vez pelo basquete adaptado, já por meio da Fundação Pró-Esporte de Santos (Fupes). Nesta categoria, defendeu a Seleção Brasileira nos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008.

A sequência na modalidade foi interrompida por um agravamento da doença, que a obrigou a migrar para o atletismo, no qual se consagrou no lançamento de disco. O reinício ainda foi prejudicado por novas consequências da esclerose múltipla, que a forçaram a mudar de classe (da F54 para a F53, na classificação de nível de deficiência), ocasionando a ausência nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

Entretanto, os anos seguintes foram de muitas glórias esportivas, com medalhas de ouro no Mundial de Atletismo de Dubai (Emirados Árabes) e nos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru) em 2019. Já nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão), em agosto, Beth foi a atleta com idade mais avançada na delegação brasileira, 56 anos. Terminou com novo ouro e recorde, batido por ela mesma neste mês, no Meeting Loterias Caixa de Atletismo, na capital paulista.

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