Baixada soma mais de 2 mil crianças na fila de espera por vagas em creches
Por Rodrigo Cirilo em 21/07/2023 às 11:00
A Baixada Santista atingiu, em junho, o total de 2.202 crianças na fila de espera por vagas em creches. O número é referente a soma de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Mongaguá e Santos. As demais cidades não responderam até o fechamento da matéria.
A cidade com a maior demanda é Guarujá, que possui 792 crianças com até 3 anos e 11 meses na fila de espera. No entanto, em nota, a prefeitura informa que, nos últimos seis anos, este número foi reduzido em mais de 80%. Já em comparação a junho de 2022, a queda foi de 59.67% (eram 1.965).
“O resultado faz parte da política pública da Prefeitura de Guarujá para ampliar as vagas nos Núcleos de Educação Infantil Municipais e Conveniados (Neims e Neics). Somente este ano, a Administração Municipal já entregou sete novos Neics, somando 715 novas vagas”, destaca.
Bertioga
Na sequência aparece Bertioga, com 565 crianças em espera. Em março, o município anunciou a ampliação do Núcleo de Educação Infantil Municipal (NEIM) Amilton José do Amparo, que possibilitou a abertura de 50 novas vagas para crianças de seis meses até 5 anos.
“A Secretaria de Educação está investindo pesado na expansão de diversas outras unidades escolares. A gente já criou quase 800 novas vagas, e temos uma meta de criar mais de mil vagas até o final da gestão”, disse o prefeito Caio Matheus na ampliação da unidade.
Mongaguá
De junho de 2022 para junho deste ano, Mongaguá reduziu de 600 para 344 alunos na espera por vagas. As unidades com mais demanda são Vila Atlântica, Nilton, Barigui, com 63, 56 e 49 inscritos, respectivamente.
Cubatão
De acordo com o Serviço de Creches da Seduc de Cubatão, em balanço feito no mês de junho deste ano, a lista de espera apresenta 292 alunos, com até 4 anos. Desse total, são 63 crianças menores de 1 ano, 119 entre 1 e 2 anos, 63 de 2 a 3 anos e 47 entre 3 e 4 anos.
Santos
A cidade mais populosa da região soma 225 crianças de até 3 anos com interesse em ingressar na rede pública de ensino. Entretanto, a Secretaria de Educação (Seduc) explica que não há déficit de vagas.
“A Seduc esclarece que em alguns casos a criança permanece na lista de espera, mesmo com a oferta de vagas. Isso porque pais e responsáveis tem preferência por uma unidade específica e mesmo atendidos, esperam pela vaga na escola pretendida”, pontua.
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