03/10/2017

Atirador de Las Vegas tinha 42 armas e material explosivo

Por ANSA em 03/10/2017 às 16:35

ESTADOS UNIDOS – A polícia de Las Vegas ainda busca pistas sobre os motivos que levaram o contador aposentado Stephen Paddock, de 64 anos, a cometer o maior massacre com arma de fogo da história dos Estados Unidos, o qual deixou 59 mortos e mais de 500 feridos.

No entanto, as autoridades encontram cada vez mais evidências de que o ataque fora cuidadosamente planejado e que o atirador mantinha um verdadeiro arsenal. Ao todo, os investigadores encontraram 42 armas de fogo, entre pistolas e fuzis, na casa de Paddock e em seu quarto no 32° andar do resort Mandalay Bay Casino, de onde o americano abriu fogo contra o público do festival de música country ‘’Route 91 Harvest’’. Somente no quarto do hotel, tinham 23 armas. Já no carro do atirador, a polícia encontrou nitrato de amônio, um composto químico utilizado para produzir bombas e explosivos.

Sem antecedentes criminais nem inflações de transito, a polícia tenta descobrir o que levou Passock a cometer o ataque na noite do último domingo (1º). Tudo leva a crer que ele agiu sozinho, como um ‘’lobo solitário’’.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque, alegando que o americano se convertera recentemente ao Islã, mas o FBI negou que haja alguma relação entre a organização terrorista e o tiroteio em Las Vegas.

A família de Paddock alega que ele não tinha tendência extremista religiosa nem política. O que se sabe é que o homem era um jogador de cassino, amante do pôquer, motivo pelo qual deixou a Florida e se mudou para Nevada. Ele morava em um condomínio para aposentados em Mesquite, a cerca de 130 quilômentros de Las Vegas, com sua namorada Marilou Danley, que está fora do país e vai prestar depoimento à polícia para tentar esclarecer o caso.

O único registro mais sombio na vida de Paddock se refere ao seu pai, Patrick Benjamin Paddock, que fora ladrão e banco e já teve seu nome na lista dos 10 bandidos mais procurados dos EUA. Mas seu irmão, Eric, contou que Stephen nunca se relacionou com o pai.

O atirador também já trabalhou – entre 1985 e 1988- na empresa que hoje leva o nome de Lockheed Martin, fabricante de produtos aeroespaciais e itens militares.

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