11/01/2022

Proprietários de bares e restaurantes lidam com afastamento de funcionários por covid-19 e influenza

Por Santa Portal em 11/01/2022 às 11:43

Reprodução
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O afastamento de funcionários por covid-19 e influenza é uma preocupação para proprietários de bares e restaurantes da Baixada Santista. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (SinHoRes), Heitor Henrique Gonzalez Takuma, disse que, apesar de não ter dados sobre quantidade de pessoas afastadas pelas doenças, há um aumento expressivo nos casos.

“Estamos conversando muito sobre isso nos grupos. São funcionários que se afastam por um ou dois dias, até o resultado do teste acusar ou não, e têm aqueles que, por conta do diagnóstico positivo, se afastam por 10 dias. A grande maioria foi afetada pela gripe. Mas é confuso, porque os sintomas estão praticamente iguais. Então pode ser uma, outra ou as duas”, disse em entrevista ao Santa Portal.

De acordo com o presidente, mesmo com a confirmação de casos leves do coronavírus, há uma atenção sobre o assunto. A opinião é compartilhada pelo empresário Arthur Veloso. “Nós afastamos os funcionários, pois não tinham condição de trabalhar e para não transmitir para o resto da equipe, precisavam se recuperar totalmente. A gripe atual é menos grave, mas deixa a pessoa extremamente indisposta. Há preocupação, só que sem receio de lockdown”, pontuou.

Para Veloso, é necessário lidar como uma doença como qualquer outra. “A pessoa se afasta, se recupera e depois volta ao trabalho normalmente, sem maiores complicações. Por covid, só tive um caso nesse último mês. Pela gripe, tive mais. Todas as empresas tiveram uns três colaboradores afastados em algum momento. Nenhum caso precisou sequer de internação, apenas repouso em casa”, declarou.

Luiz Neves é proprietário de um restaurante em um shopping de Santos e relatou que não só ele foi impactado pelo aumento de casos. “Alguns empresários ficaram desfalcados de um terço de seus funcionários fixos por conta dos afastamentos. Não tenho medo de um lockdown, mas acredito que pode ocorrer um fechamento momentâneo por falta de mão de obra”, contou.

Neves tem esperança de que haja uma melhora no cenário. “Desde dezembro, lido com dois funcionários afastados por vez. Recebo os atestados, mas percebo que não são feitos testes. Ou seja, não sabemos exatamente o que é, porque os sintomas são similares. Acredito que haja um retorno precoce, falta de diagnóstico correto… É preocupante. Torço para que volte a baixar, porque estamos lidando com falta de medicamentos”, concluiu.

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