Major da PM afirma que Operação em SV não tem prazo para acabar

Por Santa Portal em 13/09/2023 às 21:00

Reprodução
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Iniciada na última segunda-feira (11), a nova Operação Escudo da Polícia Militar não tem data para acabar em São Vicente. O Major Alexandre de Oliveira Voigt, responsável pela operação, afirmou durante uma entrevista coletiva no 39º Batalhão da Polícia Militar que o principal objetivo é a redução da criminalidade na cidade.

Após o assassinato do soldado aposentado da Polícia Militar, Gerson Antunes Lima, de 55 anos, no último sábado, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, autorizou o reforço imediato no policiamento na região.

O Major Voigt confirmou que a operação visa combater a criminalidade na cidade de São Vicente e também encontrar e prender os autores da execução do soldado Antunes e dos atiradores que feriram o cabo Lucatio de Oliveira Santos, de 46 anos.

“A ideia da Operação Escudo também é a prisão desses indivíduos que cometeram essa atrocidade com o cavo Antunes e também o atentado contra o cavo Lucatio da Rodoviária. E também a redução de outros índices criminais. A morte de policiais aqui na Baixada Santista desperta o interesse também do governo do Estado na redução dos índices criminais aqui na Baixada Santista”, diz.

Voigt garantiu ainda que os cidadãos vicentinos podem ficar tranquilos por que a Polícia Militar está nas ruas para garantir a segurança da população.

“Isso faz parte de um terrorismo seletivo contra policiais militares reformados e da ativa. A população pode ficar tranquila, a polícia militar está na rua, está trabalhando dia e noite até que esses indivíduos sejam presos e os índices criminais sejam reduzidos a níveis aceitáveis” fala o major.

Quanto a duração da Operação, o Major reforçou que não existe um prazo definido, tudo irá depender de como as coisas irão se desenrolar ao longo dos dias.

“Não temos ainda um tempo certo da operação, um prazo para encerramento da operação. Simplesmente temos o início da operação, que foi na segunda-feira (11), o desdobramento causal das consequências das prisões e o arrefecimento do crime aqui na região é que vai dizer se a operação vai continuar ou se ela vai encerrar”, finaliza.

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