Atendente de loja reage a assalto ao perceber arma falsa, mas alerta: "não recomendo"; VÍDEO
Por Allan Moraes em 29/11/2023 às 11:19
Uma vendedora de uma loja de eletrônicos reagiu a uma tentativa de assalto, na manhã de ontem (28), quando percebeu que o criminoso utilizava uma arma falsa. Imagens de câmera de monitoramento do local mostram o momento do susto. O crime ocorreu no bairro Vila Margarida, em São Vicente.
Atendente reage a assalto em São Vicente.
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O crime frustrado ocorreu por volta das 10h20, enquanto a atendente realizava uma venda. O assaltante chega ao balcão e, em posse do simulacro da arma, retira os celulares da atendente e de uma cliente.
Amanda olha atentamente para o objeto e percebe a chance de se defender, puxando de volta a mochila em que o criminoso guardou os objetos furtados.
A jovem relata que soube reconhecer que o armamento era falso por conta de uma outra tentativa de assalto com arma parecida. Ela teria feito pesquisas sobre armamento para poder se defender. “Era super nítido, ela [a arma] estava super brilhante, era enorme. Eu estava pronta para este momento,” explica, aliviada após a situação.
Reação
Após a reação de Amanda, o assaltante tentou fuga, mas a moto não funcionou. A atendente então o derruba do veículo quando percebe que a polícia estava próxima, para que ele fosse detido. No entanto, populares começaram a agredir o criminoso, e a atendente interrompeu a ação das pessoas. “Eu não ia permitir um negócio desses!”.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) relata que encontraram o indiciado sendo contido por populares, e que ele apresentava um ferimento na cabeça. Ele foi conduzido ao Centro Referência Emergência (Crei) de São Vicente, onde foi medicado e liberado para ser conduzido até a delegacia.
A motocicleta e o simulacro que pertenciam ao homem foram apreendidos. Ele foi conduzido ao 2°DP de São Vicente, onde o caso foi registrado como roubo e localização/apreensão de veículo.
A orientação da Polícia Militar (PM) é sempre acionar o 190 em caso como este, e nunca reagir, pelo risco à vítima.