Mendoza foi ameaçado de morte e roubado antes de ter caminhonete incendiada

Por Eduardo Velozo Fuccia/Vade News em 08/12/2023 às 06:00

Reprodução/X @deolhonopeixe
Reprodução/X @deolhonopeixe

O incêndio criminoso na Toyota Hilux do atacante Stiven Mendoza após a derrota do Santos por 2 a 1 contra o Fortaleza, que decretou o rebaixamento do time da Vila Belmiro para a Série B do Campeonato Brasileiro, não se resumiu ao terrorismo do ataque. O jogador colombiano e o seu motorista estavam dentro da caminhonete e foram ameaçados de morte para que desembarcassem. Em seguida, tiveram pertences roubados.

É ignorado o número exato de assaltantes travestidos de torcedores que praticaram a ação criminosa, mas foram vários que cercaram a Hilux na Rua Tiradentes. A abordagem ocorreu por volta da meia-noite de quarta-feira (6), entre os portões 4 e 5 do Estádio Urbano Caldeira, que dão acesso ao vestiário da equipe alvinegra.

Segundo informações levantadas durante a quinta-feira (7) pela Polícia Civil, o bando impediu a partida do carro e exigiu que o atacante e o motorista saíssem. Na sequência, os bandidos abriram uma mala do atleta dentro do veículo e pegaram tudo o que nela havia. O que eventualmente deixou de ser levado foi destruído, momentos depois, pelas chamas que consumiram a caminhonete, causando-lhe perda total.

Não foi especificado o que foi levado, com exceção do passaporte e do Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) do atleta John Stiven Mendoza Valencia, da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do seu motorista e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) da caminhonete.

Além da Hilux, mais três carros e seis ônibus foram incendiados na praça de guerra que virou o entorno do estádio após o jogo, segundo a Polícia Militar. Onze policiais ficaram feridos enquanto reprimiam a ação dos vândalos, que arremessavam garrafas de vidro, pedras e pedaços de madeira. Eles também usaram rojões e coquetéis molotov (bombas caseiras incendiárias). Duas viaturas da PM ficaram danificadas. Não houve prisões.

Por Eduardo Velozo Fuccia/Vade News

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