Carille admite pressão e reconhece erro após final do Paulistão

Por Guilherme Esron em 20/06/2024 às 06:00

Reprodução/SantosTV
Reprodução/SantosTV

O técnico do Santos, Fábio Carille, admitiu que o clima é de pressão, mas o treinador revelou que chegou tranquilo para a partida e ainda falou que cometeu um grave erro após o Paulistão. De acordo com o treinador, chegar na final do estadual não foi bom para o clube. 

“Das quatro derrotas, vou repetir aqui, em dois jogos eu acho que não merecíamos. Talvez ali um empate com o Botafogo-SP. Eu tive um erro muito grave, eu tive um erro e preciso reconhecer. Na virada do Paulista, eu errei, mas a gente aprende. Não me arrependo, mas a gente aprende. O clube vai entendendo e eu vou entendendo como é. O nosso objetivo é ficar sempre em cima na tabela”, falou Carille durante a coletiva de imprensa após a vitória sobre o Goiás, nesta quarta-feira (19), pela Série B do Brasileirohttps://www.cbf.com.br/. 

Ao ser questionado sobre o erro específico, Carille afirmou que deveria ter administrado um grupo maior, com mais opções, e que a chegada à final do Paulistão trouxe uma falsa sensação de conforto.

Eu deveria ter insistido e brigado. Tenho experiência com auxiliar na Série B. Hoje, analisando, chegar à final do Paulistão não foi bom. Isso me acomodou, trouxe assuntos, conversei, persisti e não insisti. Prefiro ter 40 jogadores e eu administrar o grupo do que fazer isso”, explicou.

Após a partida, o treinador falou que, apesar do momento ruim, se sente confortável no Peixe. No entanto, Carille sabia que um resultado negativo na Vila Belmiro poderia ter causado uma situação mais complicada. 

“Me sinto confortável aqui, mas sei que se eu perdesse hoje a pressão seria grande e, dali a pouco, o presidente teria que tomar uma decisão. Vim confortável para o jogo, a diretoria vê o que a gente passa ao time e faz. Mas, futebol é resultado. Talvez, um empate hoje faz com que a pressão aumente e eu vou embora. É o futebol. Tenho 50 anos e sei que é assim mesmo, é a verdade do futebol. É continuar trabalhando, deixando tudo claro aos atletas e entregando dentro de campo”, comentou.

Após encerrar o jejum de vitórias, o treinador falou sobre o alívio de finalmente voltar a vencer e ainda disse que buscou apoio na família para superar os momentos difíceis. 

Nesses momentos, quem sofre mais é família e amigos. Essa é a verdade. Todo mundo liga preocupado e você tenta não levar pressão para onde já tem mais pressão. Tentei dar uma preleção tranquila, estamos na parte de cima, tem muito o que acontecer. Faltam 27 jogos e o importante é estarmos ali no bolo para, na fase final, arrancarmos.

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