Caixinha lamenta perda de 'vantagem emocional' e vê desatenção na bola aérea contra o Vasco

Por Santa Portal em 31/03/2025 às 05:00

Raul Baretta/Divulgação Santos FC
Raul Baretta/Divulgação Santos FC

O técnico Pedro Caixinha lamentou a derrota do Santos para o Vasco na estreia do Brasileirão. Na visão do treinador santista, a equipe teve o domínio do primeiro tempo, mas não teve força suficiente para segurar a vitória e levou a virada em São Januário.

“Teve uma coisa importante que nós criamos, que era ter o controle emocional do jogo. No final da primeira parte, a equipe adversária falhava em muitos passes, a equipe adversária e o público estavam incomodados. Foi com essa vantagem emocional que fomos para o intervalo. Nós sabiamos que não podíamos confiar. A primeira mensagem que nós demos aos jogadores era de que tínhamos que fazer uma entrada no jogo, em particular nos primeiros 15 minutos, que fossem muito fortes, para aproveitar o momento como tínhamos terminado o primeiro tempo. É verdade que um ou outro jogador sentiu alguma dificuldade, eu não diria física, mas a sensação de que lhes faltava energia”, disse Caixinha, que não viu uma queda de rendimento físico no time a ponto de comprometer o resultado.

“Não teve queda de rendimento (físico). Deixe-me analisar o GPS. Mas, se analisarmos a questão física só por isso, eu diria que é um pouco redutora. De qualquer maneira, quando a equipe não tem a bola, sofre mais e tem que correr mais. Foi o que passou, em particular, nessa entrada do jogo e nos momentos em que demos oportunidade ao adversário para dar essa resposta”, acrescentou o português.

Se o aspecto físico não teve participação na derrota, o comandante alvinegro crê que a desatenção na bola aérea defensiva foi essencial para o resultado final da partida. Caixinha criticou a liberdade dada para Vegetti por parte do sistema defensivo do Santos nos dois gols vascaínos.

“O adversário aproveitou e muito bem. Uma situação do Vegetti, não na primeira bola, que ele dá assistência para o primeiro gol, porque é um jogador que, mesmo marcado, é difícil. Mas sim uma desatenção que foi o regresso dessa segunda bola. E depois, na cobrança da falta, onde tínhamos efetivamente um responsável para fazer a marcação, e um jogador com a qualidade do Vegetti não pode, indiscutivelmente, estar só na área, na forma como finalizou”, destacou.

Por fim, Caixinha lamenta que o segundo tempo abaixo do esperado tenha custado o resultado positivo ao Peixe na estreia. “A história do jogo é essa. Não é um resultado que queríamos. Em determinados momentos do jogo, fomos essa equipe que queremos ser e com essa imagem que queremos ter, mas não conseguimos ser na totalidade do jogo. Em particular, o momento do jogo que eu destaco são os primeiros dez minutos do segundo tempo, em que a equipe tinha que ter com outra maturidade, outra agressividade e outro controle do jogo para retirar ainda mais a iniciativa e o controle emociomal do adversário”, concluiu.

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