Aliviado, Vojvoda elogia Neymar e enaltece apoio da torcida na reta final: "Sou muito grato"

Por Santa Portal em 09/12/2025 às 10:00

Raul Baretta/Divulgação Santos FC
Raul Baretta/Divulgação Santos FC

Alívio. Para o técnico Juan Pablo Vojvoda, essa é a sensação após ter conseguido livrar o Santos do rebaixamento e, ainda, ter classificado o clube para a próxima edição da Copa Sul-Americana.

“Eu me sinto feliz, aliviado. Não sei se é feliz. Lutar por esse objetivo, em um clube tão grande, isso não é o que o Santos tem que lutar. Eu falava para os jogadores, que tínhamos esse objetivo esse ano. Há jogadores que nunca lutaram contra um rebaixamento. Neymar lutando contra rebaixamento? Não conhecia. São jogadores acostumados a lutar por títulos”, disse Vojvoda, destacando que muitos atletas do seu elenco jamais tinham passado por uma briga na parte inferior da tabela.

“Tinha que ver como iriam responder. Arão, Zé Rafael, isso os faz crescer. Uma coisa é quando tudo está bonito, mas nessa briga é tudo ao contrário. A gente conhece as pessoas nos momentos difíceis, No intervalo do jogo contra o Inter foi um momento difícil. Eu fiz três trocas, tivemos uma conversa dura e eles responderam”, revelou o treinador argentino.

Vojvoda também fez questão de elogiar o meia-atacante Neymar. Mesmo com uma lesão no menisco do joelho esquerdo, o camisa 10 esteve em campos nos três últimos jogos do Peixe no Brasileirão e foi decisivo na reta final do campeonato.

“Sou sincero: eu falei muito com ele, mas sempre sobre o próximo jogo. Ele disse que estava à disposição. Sentia dele esse compromisso. Foram sempre no curto prazo. Precisamos dele, o clube precisa dele. Neymar e Santos são tudo isso, Robinho, Pelé. Agora vamos deixá-lo descansar”, afirmou.

O comandante santista também enalteceu o papel da torcida na luta contra o rebaixamento. “O Santos precisa também de jogadores do nível que exige a torcida. Exigente, chata, que nunca está conformada. Mas quando precisamos, a Vila sempre respondeu. Durante 90 minutos, quero uma Vila que apoie, o que sentimos hoje, contra o Corinthians e contra o Palmeiras também. Depois, pode vaiar. Sou muito grato com o que vivi dentro da Vila”, concluiu.

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