Programa que ensina defesa pessoal a mulheres vira lei em Santos

Por Santa Portal em 05/12/2025 às 06:00

Raimundo Rosa/Divulgação Prefeitura de Santos
Raimundo Rosa/Divulgação Prefeitura de Santos

Com o objetivo de fortalecer a segurança das mulheres e prepará-las para enfrentar situações de violência, a Prefeitura de Santos instituiu o programa Eu Me Defendo, que oferece aulas práticas de defesa pessoal para mulheres.

Criado em 2019, o programa agora virou lei, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (4) após ser aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Rogério Santos. 

As aulas incluem simulações de ataques para que as participantes aprendam e exerçam técnicas de autodefesa.

O ‘Eu Me Defendo’ será coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher, da Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos (Semulher). Contará com o acompanhamento de um assistente social, responsável por acolher as participantes e encaminhá-las para outras políticas públicas,  quando necessário.

A lei também prevê a possibilidade de parcerias com organizações da sociedade civil para ampliar e qualificar as ações. O Município deverá monitorar e avaliar o programa a cada semestre.  

“A Cidade afirma o papel fundamental das mulheres em todas as áreas. Nosso compromisso é garantir que todas tenham ferramentas para viver com autonomia, segurança, tranquilidade e dignidade. O ‘Eu Me Defendo’ foi instituído para fortalecer esse caminho”, ressaltou o prefeito Rogério Santos. 

A titular da Semulher, Nina Barbosa, lembra que a política de proteção depende de ações práticas e contínuas. “Falamos de prevenção, acolhimento e fortalecimento. Quando oferecemos técnicas de autodefesa, oferecemos mais do que uma aula. Oferecemos confiança. É uma iniciativa que dialoga com toda a rede de proteção da Cidade”.

O ‘Eu Me Defendo’ se soma a um conjunto de iniciativas voltadas à proteção, autonomia, protagonismo e ao desenvolvimento das mulheres, que representam 54,68% da população santista, cenário que reforça a importância de políticas públicas que ampliem segurança e apoio. 

A rede inclui ações de acolhimento, orientação, formação, capacitação profissional e acompanhamento psicossocial, ampliando o suporte às santistas em diferentes fases da vida e em diferentes situações de vulnerabilidade.

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