Número de santistas com nível superior cresce sete vezes
Por Santa Portal em 03/03/2025 às 20:00
O número de santistas com nível superior cresceu sete vezes, desde 2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os censos de 2000 e de 2022, este último divulgado na semana passada, Santos passou a contar com 126 mil pessoas com graduação, correspondendo a 30% da população.
Conforme o IBGE, no geral, Santos é a sexta cidade entre todos os municípios brasileiros a contar com pessoas com mais tempo de estudo. Ao fazer o recorte especificamente para cidades com mais de 100 mil habitantes, Santos assume a quinta posição nacional. Nesse quesito, a Cidade também está bem acima da média brasileira, com quase 12 anos de estudo (homens com 11,9 anos de estudo e mulheres com 11,8 anos). A média brasileira é 9,5 anos, sendo 9,3 para homens e 9,8 para mulheres.
Os dados do IBGE foram anunciados dia 26, junto ao relatório do Censo Demográfico 2022, o último recenseamento detalhado. É a segunda vez que o IBGE destrincha os dados de Educação. No último divulgado, em meados do ano passado, Santos foi apontada por ter 98,4% da sua população alfabetizada.
Os números de moradores da Cidade com ensino superior completo superam a média nacional, que cresceu 2,7 vezes no período. De acordo com o Censo 2022, 418.608 pessoas vivem no Município e, delas, 126.504 contam com diploma universitário. Isso representa 30% da população local total. Para efeito de comparação, em 2000, eram 417.983 santistas, e apenas 18.265 graduados. Ou seja, há 25 anos, os santistas com ensino superior completo representavam apenas 4,36% do total de residentes.
O prefeito de Santos, Rogério Santos, destaca que o crescimento de santistas com curso superior, inclusive figurando entre as primeiras cidades do Brasil, é resultado de um conjunto de políticas que geram oportunidades de formação profissional, emprego e renda para a população.
“Santos é uma cidade em constante desenvolvimento e os números provam isso. Nossa gestão investe na formação e na qualificação das pessoas. Não basta só oferecer qualidade de vida sem oferecer emprego, por exemplo. Para que Santos alcançasse esses índices foram feitos investimentos em todos os setores. E a educação é e sempre será minha prioridade. Temos bons professores, ensino de qualidade, 75 por cento das escolas municipais com alunos em período integral e novas unidades sendo construídas. Vamos aumentar ainda mais esses números, Santos será cada vez mais a cidade das oportunidades”, garante.
Área de formação
Mais de um terço dos santistas formados estão na área de negócios, Administração e Direito. São 46.492 profissionais. Depois, 19.110 são graduados nas áreas de Saúde e Bem-estar, e 14.977 formados para o segmento de Engenharia, produção e construção. No ramo da Educação, Santos conta com 11.654 profissionais formados. Essas áreas também lideram as que reúnem mais pessoas graduadas no Brasil.
A quantidade de santistas com ensino superior é ligeiramente superada por aqueles que possuem ensino médio completo e nível superior incompleto, em pouco mais de mil habitantes. Foram registrados 127.565 moradores nessa condição. Os que têm ensino fundamental completo são 39.416 e os considerados sem instrução e fundamental incompleto chegam a 51.367.
Anos de estudo
Em Santos, a alfabetização é acima de 95% em todas as faixas etárias, diferentemente do Brasil, que só atinge essa marca a população de 15 a 44 anos. Na Cidade, de 15 a 44 anos, supera 99%. Já o menor índice de alfabetização é no grupo acima de 75 anos, na casa de 95%. Entre os que se declararam indígenas, 96,8% foram alfabetizados.
O Censo 2022 trouxe, ainda, o número médio de anos de estudo, com o recorte por cor ou raça. Santos novamente tem índices superiores aos do País. A população amarela é a que tem mais tempo de período escolar, com 13,3 anos em Santos e 12 no Brasil.
São seguidos pela branca, com 12,4 anos na Cidade, e 10,4 anos no País; e pela indígena, com 11,5 anos e 7,5 anos, respectivamente. Depois, a população preta teve 10,8 anos em Santos, e 8,9 anos no Brasil. Por fim, o grupo pardo somou 10,5 anos de estudo no Município, enquanto no Brasil foram 8,9 anos.
