Menor detido em operação em Santos é procurado por crimes de ódio no Espírito Santo

Por Santa Portal em 07/03/2024 às 21:00

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O adolescente apreendido pela Polícia Civil durante a operação que fechou uma central de monitoramento do crime organizado estava sendo procurado no Espirito Santos por crimes de ódio. A operação aconteceu na manhã desta quinta-feira (7), no Rádio Clube, em Santos

O delegado da Polícia Civil, Fabiano Barbeiro, informou que a investigação que resultou na prisão do menor infrator estava em um outro contexto. De acordo com o delegado, foi uma ação conjunta com o estado do Espírito Santo.

“O quarto e último indivíduo, que trata-se de um adolescente infrator, estava num contexto de uma outra investigação que nós estamos atuando em conjunto com o estado do Espírito Santo, por meio do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Consud), para prevenção de crimes, especialmente crimes organizados. Não só em relação ao tráfico de drogas. Nesse caso, em particular, esse adolescente estava envolvido nos chamados crimes de ódio, que é a disseminação de crimes para promover atentados, homicídios, até mesmo instigação ou auxílio ao suicídio coletivo. Então, tivemos aí uma série de informações que nos remete à participação desse adolescente, por meio das suas redes sociais, para arrebanhar outros jovens para participar desses atos criminosos”, explicou o delegado. 

Além do menor, outras três prisões foram feitas pela polícia na operação. Um homem chamado de Ed foi detido em flagrante. Ele era o responsável por ficar monitorando as câmeras e avisar os criminosos das ações dos policiais através das 13 câmeras instaladas pela facção. Outros dois homens ligados ao tráfico de drogas também foram presos.

O delegado contou que desde a morte do soldado da Rota, Samuel Wesley Cosmo, assassinado durante uma operação no dia 2 de fevereiro, a Polícia Civil  vem trabalhando para combater o tráfico. Nesta quinta-feira (7), conseguiram identificar esta central de monitoramento e também a localização das câmeras. 

“Nesse local, em especial, nós encontramos dois computadores, dois monitores, um aparelho de sinal de wi-fi, de internet, além da localização das câmeras. Então pudemos constatar com a identificação do local que haviam 13 câmeras, e por meio da análise desse aparelho, in loco, nós conseguimos identificar os pontos onde cada uma das câmeras estavam instaladas. Nós solicitamos o apoio da CPFL para poder subir nos postes e fazer a retirada de cada uma dessas câmeras com segurança para evitar algum tipo de acidente, de choque elétrico ou até mesmo queda da rede de energia”, contou Barbeiro.

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