Autor do 'crime do posto' é preso em Santos com placas clonadas de veículo de PM
Por Santa Portal em 04/04/2025 às 20:00
Christian Pardal, julgado e condenado em 2015 pelo homicídio de um músico de 25 anos em Santos, caso que ficou conhecido como “crime do posto”, foi preso novamente nesta quinta-feira (3). Ele foi detido após ser abordado em um carro com as placas clonadas do veículo de um policial militar.
De acordo com a Polícia Militar, durante patrulhamento, uma equipe foi acionada para atender a uma ocorrência envolvendo um possível carro dublê, que trafegava pela Avenida Governador Mário Covas, no bairro Estuário. Conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), o mesmo veículo transitava diariamente em alta velocidade pelo mesmo radar.
Após abordarem o veículo, os agentes constataram que o carro em que Christian estava pertencia a um policial militar. Com o auxílio de um scanner veicular, foi possível identificar o verdadeiro número do chassi. O carro, na verdade, era produto de um roubo ocorrido em São Bernardo do Campo em setembro do ano passado.
Os policiais deram voz de prisão a Christian que, além de ter sido condenado pelo crime do posto, também tem passagens por tráfico de drogas. Segundo a Polícia Militar, ele estava em liberdade havia apenas 22 dias.
Christian foi autuado em flagrante e conduzido ao 3º Distrito Policial de Santos, onde o caso foi registrado como adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
O Santa Portal entrou em contato com a defesa de Christian Pardal, que afirmou que não irá se manifestar.
Crime do posto
No caso que ficou conhecido na Baixada Santista como “crime do posto”, o jovem músico Luiz Francisco dos Santos Isidoro, 25, foi morto a tiros em posto de combustível, no canal 1, em Santos, após uma discussão de trânsito. O crime aconteceu no dia 19 de julho de 2008.
Christian foi o autor do disparo que matou Luiz Francisco, conforme revelaram imagens de câmeras de segurança à época. Ele foi julgado e condenado a 12 anos de prisão em 2015, mas conseguiu liberdade provisória. Ele ainda foi detido em outras duas ocasiões e preso por tráfico de drogas.
Outro envolvido no crime, Fabrício Moderno Lima Gonçalves, que também aparece nas imagens de monitoramento, teve a prisão decretada em outubro de 2023.
