Tarcísio tem 50%, e Haddad, 40%; indecisos são 4%, e brancos e nulos, 6%, mostra Datafolha

Por Carolina Linhares/Folhapress em 07/10/2022 às 18:28

Marlene Bergamo/Folha Press e Reprodução/Agência Brasil
Marlene Bergamo/Folha Press e Reprodução/Agência Brasil

Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera a eleição para o Governo de São Paulo, com 50% das intenções de voto. Fernando Haddad (PT) tem 40%, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta (7).

Brancos e nulos somam 6%. Há ainda 4% que não sabem.

O novo levantamento, contratado pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 1.806 pessoas, de quarta-feira (5) a esta sexta, em 74 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, considerando o índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-09303/2022.

Considerando os votos válidos, Tarcísio tem 55%, e Haddad, 45%. A totalização de votos válidos, que exclui da conta brancos, nulos e indecisos, é o critério usado pelo TSE para contabilizar o resultado do pleito.

Candidato de Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio terminou o primeiro turno na liderança, com 42,32% dos votos válidos. Haddad, apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), obteve 35,7%.

Numa derrota histórica para o PSDB, que governa São Paulo desde 1995, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) ficou em terceiro, com 18,4%. Na terça-feira (4), ele anunciou apoio a Tarcísio.

O Datafolha perguntou ainda se os eleitores estão decididos sobre a escolha ou se o voto pode mudar: 88% se dizem convictos, e 12% admitem alterar seu candidato. Entre eleitores de Tarcísio, 90% estão decididos e 10% podem mudar. Já entre quem vota em Haddad, 88% estão decididos e 12% podem mudar.

Tarcísio também lidera como segunda opção de voto, com 19%, ante 13% de Haddad. A maioria, porém, cogita votar branco ou nulo (61%) se não votar no escolhido; 7% afirmam não saber sua segunda opção.

Nesta semana, Tarcísio saiu na frente na corrida por apoios. Além de Rodrigo, recebeu a adesão do candidato derrotado do Novo, Vinicius Poit, e dos partidos PP, MDB, União Brasil e Podemos.

Já Haddad somou o PDT e o Solidariedade em sua campanha.

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