Paulo Wiazowski Filho, do PP, é eleito prefeito de Mongaguá, mas pode não assumir

Por Anna Clara Morais em 06/10/2024 às 19:18

Paulo Wiazowski Filho (PP), de 57 anos, foi eleito novo prefeito de Mongaguá com 42,47% dos votos válidos (14.459 votos). Esta é a segunda vez que Paulinho comandará o município. Ele foi prefeito entre 2009 e 2012. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) coloca o resultado como “anulado sob judice”. Processo será julgado na próxima terça-feira (8).

Numa disputa que teve três candidatos, todos homens, Paulo Wiazowski Filho, que terá Julio da Imobiliária (PDT) como vice-prefeito nos próximos quatro anos, contou com uma coligação com mais dois partidos (PDT / PSD).

Rodrigo Casa Branca (União), de 44 anos, ficou em segundo lugar, com 28,94% dos votos válidos (9.853 votos).

O desembargador federal Luís Paulo Cotrim Guimarães, membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), e relator do processo, negou o recurso do candidato a prefeito de Mongaguá, Paulo Wiazowski (PP), nesta terça-feira (1º). Com isso, a candidatura de Paulinho segue indeferida pela Justiça Eleitoral.

Durante o seu discurso, o Cotrim destaca que a “condução da gestão foi pautada em má fé” e que o réu teria usado “o dinheiro público de forma desnecessária em publicidade durante a sua gestão de prefeito, de 2009 a 2012, onde foi avisado sete vezes pelo Tribunal de Contas sobre a má gestão”.

Já o juiz Régis de Castilho Barbosa Filho, diante da sustentação oral, dos advogados Rogério Braz Mehanna Khamis, do recorrido Renato Carvalho Donato, e o Dr. Leandro Petrin, da recorrida Mongaguá Sempre em Frente.

Quem é Paulo Wiazowski Filho

Paulo Wiazowski Filho, o Paulinho, é empresário, corretor de imóveis e advogado com especialização em Direito Municipal. Casado e pai de dois filhos, ele entrou para a política em 1996.

Paulinho também já foi vereador da cidade por dois mandatos (1997-2000, 2001-2004). Tentou o cargo de prefeito pela primeira vez em 2004, sem sucesso. Em 2008, ele foi eleito com 60% dos votos válidos.

Foi reeleito em outubro de 2012, mas teve seu registro cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), 20 dias após as eleições municipais, com base em ação proposta pela coligação adversária, que questionou, no início do período eleitoral, a permanência de painéis institucionais instalados na cidade no início do ano, ou seja, fora do período eleitoral.

Com a decisão, a Justiça Eleitoral diplomou e deu posse ao segundo colocado, Artur Parada Prócida (PSDB), que concorreu às eleições com o registro negado pela Lei da Ficha Limpa, mas, em novembro de 2012, o ministro Marco Aurélio, do TSE, em decisão individual, concedeu seu registro de candidatura.

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