“Guarujá precisa melhorar tudo”, dispara Coronel Rogério
Por Santa Portal em 28/08/2024 às 15:00
Candidato a prefeito de Guarujá, Coronel Rogério (PRTB) revelou, em entrevista ao Rumos & Desafios, exibida na última terça-feira (27), que pretende criar um “ciclo virtuoso” para fazer a cidade prosperar. De acordo com o PM, os principais desafios da cidade serão resolvidos através de uma melhoria na educação para as crianças, oferta de capacitação profissional para adolescentes e aprimoramento da segurança primária.
Ao lado de sua candidata a vice-prefeita, Capitão Karoline (PRTB), o coronel possui uma chapa pura, sem o apoio de outros partidos. De acordo com o postulante, a experiência de ambos no comando de organizações militares vai colaborar para a reestruturação da administração municipal, com decisões técnicas.
Assim como Coronel Rogério, o programa Rumos & Desafios entrevistará, até 12 de setembro, os postulantes às prefeituras das cidades da Baixada Santista, sendo televisionado todas terças e quintas-feiras, às 21h, também com transmissão simultânea no YouTube do Santa Portal. Confira a entrevista na íntegra abaixo.
Por que resolveu se candidatar?
Foi uma decisão muito rápida. Estava fora do circuito político, não pretendia sair candidato. No entanto, quando percebi as condições que a cidade se encontra e as opções que ela tinha para a eleição de 6 de outubro, conversei muito com amigos, família, orei muito e recebi um convite do PRTB e decidi aceitar para que a população tenha uma opção de mudança verdadeira, de renovação. Tendo em vista que as chapas que se montaram seriam uma manutenção daquilo que se já tem na cidade nos últimos 25, 30 anos.
Rogério, você foi candidato a deputado estadual na última eleição, em 2022. Qual o aprendizado que você traz agora para essa campanha?
Foi muito aprendizado de conseguir muito com pouco recurso, como funciona o cenário político, como o sistema direciona os recursos para aqueles que ele quer que vençam e em buscar alternativas para vencer o direcionamento que existe para a população.
A população é sempre direcionada a escolher entre dois, três opositores que na realidade fazem parte do mesmo grupo. O aprendizado na eleição foi identificar uma via diferente para conseguir sobrepor a esse sistema imposto.
O que precisa melhorar em Guarujá? Tem uma área específica?
Guarujá precisa melhorar tudo. Tem um problema sério de gestão, transparência e de indicadores. Não tem metas definidas e isso facilita a corrupção dentro da prefeitura e dentro daquelas empresas que prestam serviço. Além da qualidade dos serviços prestados, principalmente em saúde, educação e no suporte, na segurança primária.
A segurança é função do Estado, mas cabe à prefeitura a segurança primária, a monitoração, o emprego da guarda, o planejamento e tudo isso foi deixado de lado em Guarujá. Então, não sabemos se isso é proposital ou se é incompetência mesmo.
Sabemos que a segurança, como você bem falou, é uma obrigação do Estado, mas a zeladoria poderia contribuir muito para que a população se sentisse segura.
A própria mobilidade já interfere na segurança. Você não pode ficar parado cinco minutos em um semáforo em uma área próxima a um aglomerado subnormal, a uma ocupação irregular e se sentir seguro. Você não vai conseguir se sentir seguro estando parado em um semáforo em um local escuro, próximo a uma invasão.
Tem que ter uma empresa de engenharia de tráfego. Não é possível que uma cidade com 300 mil habitantes não tenha um profissional da área de engenharia de tráfego para tratar a mobilidade. Esse é só um ponto.
Também tem poda de árvore, iluminação, buracos. Dá a impressão que Guarujá é sócia de empresas de reparo de suspensão. Então, a zeladoria está muito abandonada, principalmente nos bairros, na região do distrito de Vicente de Carvalho, Morrinhos, na Cachoeira e em direção ao Rabo do Dragão, da estrada do Pernambuco para frente.
Há muitos problemas na área de mobilidade, iluminação, zeladoria, que interferem na sensação de segurança. E é o principal. Não adianta eu controlar números, como trazer um efetivo de São Paulo, por exemplo, na Operação Escudo, de 1,2 mil policiais para uma cidade de 300 mil habitantes, mas a população não está se sentindo segura porque, para caminhar de casa até um ponto de ônibus, ela passa por diversos terrenos baldios, matagais, uma área pouco iluminada. Essa mulher não vai se sentir nunca segura. Então, tenho que interferir não só na parte de segurança, mas no sentimento da população.
A população tem que se sentir protegida, abraçada pelo poder público e num ambiente propício de desenvolvimento. Então, até isso, tem que mudar em Guarujá, que é o sentimento de orgulho da cidade, de pertencimento. Tem muito trabalho realmente na cidade.
No seu plano de governo, você fala da criação de um programa de manutenção, que é justamente de fazer essa zeladoria a partir do entorno das escolas. Fale o porquê disso.
Temos um exemplo bom, pegando aqui do estado de São Paulo, que o governador Tarciso (Republicanos), de quem sou fã pelo direcionamento, ele esquece da política, pensa na parte técnica e em resolver o problema.
É um pouco da nossa característica, minha e da Capitão Karoline, que viemos de uma formação policial militar, que é resolução de problemas. Tenho um problema e tenho que achar uma solução e sou funcionário público para isso. Não estou lá para ganhar, tenho que solucionar problemas.
E a criança tem que sair de casa com vontade de ir para a escola, tem que ser acolhida, protegida, se sentir feliz ali. A escola é a primeira célula do município que tem que estar bem cuidada. Então, o interior tem que estar bem planejado, com lousa, pintado, sem goteiras, seguro, com manutenção impecável. Já no entorno da escola, não pode ser diferente.
Temos que melhorar toda a zeladoria da cidade, mas vamos começar a fazer isso no entorno da escola, para que a criança, quando ela saia de casa, já seja atraída para aquele ambiente. Ela tem que se sentir melhor no ambiente escolar do que na própria casa dela.
Você comentou da situação em Vicente de Carvalho, você enxerga hoje como duas cidades diferentes, a praia e Vicente de Carvalho, por exemplo?
Essa diferença é incitada por aqueles que não têm interesse que a população seja unida. Você divide para dominar essa população. Então, isso é interessante para o tráfico de drogas, para aquele vereador que entrega a cesta básica com dinheiro público e acha que isso é um favor para aquele vereador que consegue uma vaga em creche, porque ele não teve competência de fiscalizar o Poder Público.
É uma obrigação do Poder Público Municipal ter creche para todo mundo, ter a vaga no hospital para todo mundo. Essa divisão Guarujá-Vicente de Carvalho só interessa para aquele que é incompetente ou tem uma má intenção. Cheguei em 2014 para comandar a cidade e a primeira coisa que me chamou a atenção foi essa divisão.
‘Você está em Vicente de Carvalho ou em Guarujá?’, estou na cidade de Guarujá. Vicente de Carvalho é o principal distrito. Então, tenho que tratar Vicente de Carvalho com o recurso que o distrito arrecada para o município, talvez como a menina dos olhos da cidade.
Todo mundo chega à cidade por Vicente de Carvalho. Passa por Vicente de Carvalho até chegar na prefeitura em Santos Dumont. Na área comercial, a maior parte dela está no distrito. Temos o Forte Itapema que vai virar uma área gastronômica fenomenal. Nós vimos isso na Paraíba, nós estamos vendo no Parque Valongo. Tem um pôr do sol ali excepcional.
E Vicente de Carvalho tem, inclusive, essa característica de levar o turista para ver um pôr do sol incomparável. Então, nós temos que cuidar de toda a cidade como uma só. A população de Guarujá é uma só.
Tem que trabalhar esse potencial?
Tem que trabalhar tudo para unir a população de Guarujá. Principalmente aqueles que não têm ido votar nas últimas eleições. Fizemos uma análise simples. Na última eleição, 50 mil pessoas deixaram de votar em Guarujá. É muito voto. Isso é o suficiente para eleger seis vereadores e levar um prefeito para o segundo turno. Só as pessoas que desanimaram totalmente com a política e não foram votar. Essas pessoas têm que fazer a diferença.
Contudo, achamos que foi a pandemia. Não. Voltamos quatro anos e em 2016 foram 48 mil pessoas. Então, o que se percebe é que a população de bem está desanimada com a política. Mas esse fato, de não expor opinião, está fazendo com que aqueles que não prestam, ou têm má intenção em relação ao município, dominem. Ou seja, a vida delas é influenciada por aqueles que a escolheram por elas.
Acho que o nosso maior desafio é chamar atenção dessa população que está desanimada para que ela exerça o seu direito de voto, para que ela escolha e melhore a sua cidade.
Como trazer essas pessoas para participar ativamente das decisões da administração municipal?
Primeiro nós viemos de uma cultura de Estado-Maior. Então, na polícia, nenhum comandante decide sozinho. Tenho um especialista em cada área. Para fazer qualquer operação, eu ouço um especialista em pessoal, um em inteligência, outro em operações, um em relações públicas, alguém do material e alguém das finanças. Então nós já temos esse hábito de não decidir sozinho.
Além do hábito de levar pessoas competentes para cada área. E isso inclui os conselhos. Tenho que ouvir o Guarujá 2034, que está estudando para uma cidade futura, por exemplo, quais são as alternativas para melhorar a cidade.
Tenho o Conselho da Criança, a Associação Comercial, a Câmara dos Dirigentes e Lojistas. Então tenho diversos órgãos que podem ser ouvidos, que conhecem em detalhes até melhor a cidade. Contudo, o importante é ter um líder que possa ouvir isso e transformar em boas ações para que todos ganhem.
Falando um pouquinho da sua área de atuação de segurança, qual a sua análise na cidade de hoje? No primeiro semestre de 2022, as delegacias registraram 3.285 roubos e furtos, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). E no mesmo período deste ano, o número de ocorrências desses crimes foi de 4.103, um aumento de quase 25%.
Tem diversos fatores, mas o principal é que hoje, o Estado está enxugando gelo.Porque a criança e o adolescente estão estudando quatro horas por dia e os pais estão trabalhando até nove horas. Onde essa criança fica nas outras cinco horas? Daí entra a função do município, do Poder Público Municipal, de um gestor de verdade, para ocupar essa criança por oito horas para que quando ela chegar em casa, ela chegue junto com os pais. Isso diminui a pressão sobre a polícia do outro lado.
Talvez hoje tenha uma câmera de monitoramento funcionando, porque sempre tem uma discórdia. Tem uma, tem duas, tem três, mas Guarujá precisa de um mínimo de 250 câmeras funcionando para manter a segurança da cidade. E com um contrato bem gerido, um contrato por imagens, para que você tenha 200, 250 imagens de câmeras o tempo todo. Hoje se perdeu isso. Deixei isso interligado com o Estado em 2017, como comandante de batalhão.
No entanto, tem dois lados, que são trabalhar a polícia, a Guarda Civil Municipal, a monitoração, organizar o policiamento nas escolas, os setores exatos da guarda, com técnica, com estratégia e trabalhar o lado da educação, dar suporte para as famílias. Primeira infância, preparando essa criança fundamental, ocupando essa criança em tempo integral, no contraturno, levando reforço escolar, atividade esportiva e um desenvolvimento psicossocial para essa criança.
Tem coisas que não consigo entender. Como que uma criança estuda cinco anos e chega na quinta, sexta série sem conseguir ler, escrever, fazer uma conta de matemática e interpretar o texto. Esse é o desafio do próximo prefeito. Nenhum dos que estão aí fizeram isso. Oito anos de Câmara fiscalizando o Poder Público. O Executivo não fez, o Legislativo não fiscalizou. Outros lá atrás não deram suporte nenhum.
Então é um tempo perdido, nós temos 20, 25 anos perdidos na educação e temos que começar um novo desafio. É trabalhar pelos dois lados. A educação de primeira infância, a educação até a quinta série no fundamental, começar a jogar essa criança mais no esporte a na informática e, depois, buscar o adolescente que já está na escola estadual, mas não tem um curso profissionalizante, trazer para esses centros, para as escolas e profissionalizar.
Assim nós mudamos a pressão em cima da polícia. A polícia faz a sua parte, a guarda faz a sua parte e o Poder Público, em um pacto com as famílias, faz a outra, que é dar chance para as crianças e adolescentes não serem levadas para o crime e para que eles ocupem os postos que nós vamos aumentar de emprego na cidade. Porque ao melhorar a segurança, automaticamente já traz mais turistas, o setor de serviço e hotelaria aumenta, tem mais empregos.
Ao trazer credibilidade para a prefeitura, grandes empresas voltam. Por isso, precisa do trabalho qualificado que você está fazendo com esse adolescente na capacitação profissional. Então é um ciclo virtuoso que nós chamamos. Tem que trabalhar nesses três campos, criança, adolescente e segurança. O resto vai ser consequência.
Vou ter um adolescente com uma capacitação profissional maior, a credibilidade de um município que leva tudo a sério, trazendo as grandes empresas e vou juntar as duas coisas. Vai prosperar para todo mundo.
Rogério, normalmente quando há uma piora nos índices de criminalidade, os prefeitos usam uma resposta padrão de passar a responsabilidade para o Estado. Mas o que vejo é que falta um plano municipal de segurança pública. Por que é tão difícil viabilizar isso? E no caso de Guarujá, é essencial?
É tão difícil porque quem está hoje, vamos falar específico de Guarujá, mas isso se estende para diversas cidades, tem algumas exceções aqui na Baixada Santista. Entretanto, em Guarujá, quem está na Câmara Municipal e quem ocupou o Poder Executivo não sabe nada de segurança pública e não sabe se acercar de quem conhece.
Segurança pública é uma ponta. Tenho que ter a guarda, um sistema de monitoração efetivo, um planejamento, mas tenho que planejar a cidade também, para onde vou crescer, como vou crescer. Então tem que ter um plano de desenvolvimento geral para a cidade, tem que ocupar a população, dar mais educação, oportunidade e aí você vai direcionando a cidade para um futuro melhor, para prosperidade.
Contudo, é muito fácil para quem ocupa o poder hoje, por exemplo, se um médico é assassinado em um pier público, no Perequê, culpar a polícia. De onde veio aquele adolescente que deu o tiro no médico? Já que ele é um criminoso contumaz, aí vem para a Justiça, porque ele não está preso? Mas a Justiça já falhou. O Poder Público Municipal pode atuar, tendo um sistema de câmera com reconhecimento facial, um sistema inteligente, nós como comandantes indicamos isso para as várias cidades. Hoje, Praia Grande tem isso.
Vamos supor que quatro adolescentes vêm todo dia praticando furto de correntinha, roubo de correntinha. Eles estão entrando na Avenida Puglisi. Ontem a minha câmera de monitoramento, ontem não, vamos pensar dia 1º de janeiro, dia 1º de janeiro a minha câmera de monitoramento buscou essa imagem desse adolescente vindo para o Centro. Ele estava registrado no sistema e praticou um furto. Quando ele vier amanhã, o sistema já vai alertar aquele adolescente que é contumaz e está vindo, orientando a guarda a abordar.
Por que ele não está na escola nesse horário? Um agente da Prefeitura tem que ir na casa dele, conversar com os pais, conseguir uma vaga na escola, em tempo integral ou no contraturno e falar, ‘você vai ficar aqui empenhado em estudar e no esporte antes de ir para a Fundação Casa. Porque eu não o peguei em flagrante. Agora, a próxima vez que você vier, você pode ser preso e vai ficar na Fundação Casa’. Ou seja, tenho um sistema inteligente que pode dar esse alerta e posso resgatar essa criança até antes dela entrar no crime.
Na sua opinião, qual é o principal desafio para quem ocupa um cargo no Executivo hoje?
É ter capacidade de formar uma equipe técnica. Nós temos conversado com muitos funcionários da prefeitura e hoje eles estão desanimados por falta de exemplo do gestor. Então, o maior desafio é, primeiro, fechar as torneiras, não deixar o orçamento do município vazar por incompetência ou corrupção e dar o exemplo para os funcionários de carreira, para os servidores de carreira. Você fazendo isso, a cidade melhora gradativamente.
O que você vislumbra para a ocupação de cargos comissionados? Como seria a seleção desses servidores?
Nós já temos uma grande vantagem. Somos um partido seguindo para a eleição com chapa pura. Eu, coronel, com 37 anos de carreira, a minha vice, capitão do Corpo de Bombeiros, com 20 anos de carreira e sem dever verba e favor para ninguém. Isso já nos dá um embasamento para tomar decisões técnicas.
A primeira premissa é que tenho que ter pessoas técnicas ocupando os cargos comissionados. A segunda é se eu preciso desse cargo comissionado. Então, no momento de transição, não vou ser leviano de falar que vou diminuir 2 mil, 3 mil cargos comissionados, ou 300. Primeiro, tenho que fazer uma análise completa. E hoje, no portal da transparência, não tem condições, não é da transparência, é um portal da bagunça, não consigo ter essa informação.
Ver se o funcionário é necessário ou não e se ele está trabalhando de verdade. Então, a primeira coisa é fazer uma transição de governo tendo todos esses dados cadastrados. Na sequência, verificar quantos preciso realmente e depois quem tem capacidade técnica para ocupar esses cargos.
Você é casado e tem uma filha de 7 anos. Sua família apoia a sua candidatura?
No começo foi uma surpresa, mas não aceitei o convite antes de falar com a minha mulher, antes de pedir uma permissão para minha filha de sete anos também. Ela nasceu em 2016, quando eu estava no comando do Batalhão de Policiamento em Guarujá, que é um dos batalhões que mais exigem presença na Polícia Militar.
Depois comandei a Baixada por três anos, fui comandante da tropa de choque da PM em São Paulo e, por último, coordenador operacional, comandante operacional da tropa dos policiais dos 645 municípios paulistas. Então, tive muita ausência nessa fase com a minha filha. E nos últimos dois anos, tenho participado muito mais da vida dela. Pedi uma licença para poder ficar um pouquinho ausente.
Assim como eu fiz com a Karoline. Realizei o convite para ela ser vice, convidei o marido dela e os dois também conversaram muito. Não dá para tomar essa decisão sozinho. Além disso, conversei bastante com meus amigos. O meu maior apoio está nos meus amigos que são da Igreja Católica, que são da Igreja Evangélica, os cristãos e também da Polícia Militar, que querem o bem da cidade.
Rogério, como essa sua experiência em cargos importantes na Polícia Militar pode contribuir para fazer a diferença na gestão de Guarujá?
Vai fazer toda a diferença. Fui formado para liderar pessoas, servidores prestando bons serviços. Sempre tivemos a pressão, até interna, me cobrava muito isso, de fazer o meu melhor para a população. E consegui fazer isso por meio dos meus policiais. Eu dava o exemplo, os incentivava, fazia o planejamento e eles cumpriam isso.
Nós conseguimos. Me realizei totalmente na polícia, nessa simbiose com os policiais. E agora é fazer isso com a prefeitura e com os prestadores de serviço, com um objetivo único.
Se você for contratado para entregar dez, você vai ter que entregar dez. Pode até entregar 11, mas o dez vai ter que entregar.
E o funcionário público de carreira é trabalhar junto. Ele está ali para servir. E não tem coisa melhor para a pessoa do que ela servir ao próximo. Então nós estivemos na carreira inteira liderando os times mais vencedores da Polícia Militar e agora vamos liderar os servidores de Guarujá para renovar completamente e transformar a cidade na cidade que a população merece.
Coronel, podemos contar com a sua presença no debate, que acontece em 26 de setembro?
Já confirmei a minha presença. Será uma grande honra poder expor os nossos projetos e também cobrar aquilo que precisa ser feito para a população de Guarujá ter o serviço, a prosperidade que ela merece.