Quase 50% dos domicílios da Baixada Santista são de uso ocasional

Por Marcela Morone em 14/09/2024 às 18:00

Divulgação/ACEPG
Divulgação/ACEPG

Os nove municípios da Baixada Santista somam 318.551 domicílios de uso ocasional, de acordo com novos dados do Censo 2022 divulgados no último dia 6. O número representa 47% dos 667.966 imóveis na região.

Segundo a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os domicílios de uso ocasional consistem em imóveis usados para férias e veraneio, além daqueles colocados para locação de curta duração e repúblicas de estudantes, desde que não sejam a residência principal de ninguém.

Conhecida pelo potencial turístico, Praia Grande é a cidade da Baixada Santista com mais imóveis de uso ocasional, com 107.402. Destes, 23.512 são casas ou casas de condomínio, enquanto 83.978 são apartamentos.

Uso ocasional é maior em duas cidades

Na região, um dado chama atenção: duas cidades possuem mais imóveis de uso ocasional do que residências fixas. De acordo com o levantamento do Censo, Bertioga tem 22.728 residências ocupadas, enquanto os domicílios de uso ocasional somam 33.971, uma diferença de mais de 10 mil imóveis. Destes domicílios ocasionais, 16.356 são casas, 4.050 casas de vilas ou condomínios e 13.481 apartamentos.

Já em Mongaguá, os imóveis de uso ocasional somam 31.386, enquanto o levantamento apontou 21.572 como fixos. No município, as casas formam a maioria dos domicílios de uso ocasional, com 23,5 mil imóveis. Já os apartamentos somam 7.582.

Santos, a cidade mais populosa da região, tem 19.856 imóveis de uso ocasional. O número compreende 11,8% dos 167.478 domicílios da cidade.

São Vicente possui apenas 8,1% de seus domicílios classificados como de uso ocasional. No total, a cidade tem 119.683 imóveis. Cubatão, a única cidade da Baixada Santista sem praias, possui apenas 685 deste tipo de imóvel.

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