Prefeitura autoriza obra emergencial em prédio esvaziado de Praia Grande
Por Leonardo Augusto/FolhaPress em 23/02/2024 às 11:00
A Prefeitura de Praia Grande, emitiu alvará autorizando a realização de obras de emergência no edifício Giovannina Sarane Galavoti, esvaziado no último dia 13 após apresentar problemas em sua estrutura.
Documento da construtora responsável pelo prédio especificando o que precisaria ser feito no edifício foi entregue à prefeitura na sexta (16), e a autorização para o início das obras foi dada nesta terça (20), após análise.
O prédio segue interditado até a conclusão dos trabalhos, que devem começar “em breve”, conforme nota divulgada pela prefeitura. Não há previsão de quando as obras serão concluídas.
Enquanto isso, as 250 famílias que moram no prédio foram alojadas em casas de parentes ou em hotéis e imóveis de aluguel por aplicativo, com custos pagos pela construtura. Parte dos apartamentos do edifício pertence a moradores de outras cidades e são mais frequentemente usados nas férias.
De acordo com a prefeitura, os trabalhos de recuperação do prédio ficam a cargo da construtora responsável pelo edifício. A nota da administração municipal diz ainda que o escoramento da estrutura do prédio, iniciado logo após o prédio apresentar os problemas, foi concluído.
“O escoramento emergencial com mais de 2.000 escoras metálicas foi finalizado também nesta terça. O trabalho tem como objetivo reduzir o máximo possível da carga estrutural dos pilares que sofreram abalo estrutural”, aponta o texto.
Na segunda (19), os moradores puderam retornar ao edifício para retirar objetos pessoais, em novo acesso controlado pela Defesa Civil municipal e pelo Corpo de Bombeiros outro acesso havia sido autorizado na semana em que o prédio foi esvaziado . A prefeitura afirma que o prédio é constantemente monitorado.
Ainda não se sabe o que pode ter causado o problema na estrutura do edifício. A suspeita é de sobrecarga. Segundo a prefeitura, as avarias atingiram três pilastras do edifício. Um morador relatou ter ouvido um estrondo e sentiu “faltar o chão”.
A Polícia Civil de São Paulo, que investiga o caso, não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem sobre a apuração. Segundo a corporação, laudos estão em elaboração e assim que finalizados serão analisados para ajudar a esclarecer os fatos.