Policial militar da região ganha Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu
Por Santa Portal em 03/05/2024 às 16:00
Um policial militar da região foi campeão brasileiro de jiu jitsu, em disputa realizada no último final de semana, no Ginásio José Corrêa, em Barueri.
Lotado no 45º BPM/I, em Praia Grande, o soldado da PM, Romero Alves Amancio, levou a melhor sobre os seus adversários e ganhou o título na categoria faixa preta Master 5. Essa é mais uma conquista no extenso currículo do lutador.
“Eu tenho diversos títulos internacionais, paulistas, brasileiros, sul-americanos e sou campeão mundial de jiu jitsu sem quimono faixa marrom em 2018 na Califórnia, nos Estados Unidos”, contou Romero, em entrevista ao Santa Portal.
O policial também falou sobre o alto nível das lutas no Campeonato Brasileiro de Jiu Jitsu. “O campeonato brasileiro da CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu) se não for a maior é uma das maiores competições de jiu jitsu do mundo”, afirmou.
Além de participar de competições nacionais e internacionais de jiu jitsu, Romero também dá aulas de defesa pessoal para policiais militares.
“Dou aula para policiais militares faz mais de dois anos, onde tento levar conceitos técnicos de uso de artes marciais na aplicação do exercício da atuação policial”, explicou.
Romero contou que, além dos policiais, também dá aulas para outros públicos, como em escolas. Ele também é proprietário e professor na Academia de Jiu Jitsu Romero Alves, em Praia Grande.
“Em escolas, empresas, clubes e academias é mais esporádico. Fazem contato conosco e agendamos. Em escolas o foco é ter noções de atuação com uso da defesa pessoal na prevenção e combate à ataques externos e internos. Nesse caso temos uma mistura de conhecimentos passados com base na experiência policial bem como das artes marciais, é bem legal”, disse.
Ele também falou que dá aulas de jiu jitsu para mulheres, com o intuito de deixá-las preparadas para qualquer tipo de situação.
“Normalmente, todo ano no mês da Mulher (março) procuro fazer um seminário de defesa pessoal feminino, sem fins lucrativos. É importante que as mulheres tenham esse conhecimento de defesa pessoal. Em minha profissão já vi muitos estupros e alguns deles poderiam ser evitados se as vítimas dispusessem de algum conhecimento marcial”, concluiu.