Adolescente agredido em escola de Praia Grande morreu de broncopneumonia, diz IML

Por Santa Portal em 19/04/2024 às 11:00

Reprodução
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O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) apontou broncopneumonia bilateral como a causa da morte do menino Carlos Teixeira, de 13 anos, que morreu na última terça-feira (16) após ser agredido na escola onde estudava, em Praia Grande.

A informação está no declaração de óbito da vítima e foi confirmada à Santa Cecília TV pela advogada da família de Carlos. No documento, também consta que o menino sofreu uma celulite infecciosa no cotovelo direito.

A broncopneumonia consiste em uma infecção que afeta as estruturas internas do pulmões, como os alvéolos e brônquios. Segundo a tia de Carlos, na ocasião da agressão, no dia 9 de abril, Carlos ficou com as costas machucadas.

O menino deu entrada na Santa Casa de Santos no início da tarde de terça-feira (16), após as dores e a falta de ar se intensificarem. Carlos foi levado pela família para passar por atendimento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Praia Grande três vezes antes de buscar ajuda em Santos. De acordo com a tia, ele teve complicações causadas pela fraturas na coluna e sofreu três paradas cardiorrespiratórias.

Relembre

A agressão a Carlos ocorreu no último 9 de abril, dois dias após Carlos completar 13 anos, na Escola Estadual Júlio Pardo Couto. De acordo com o relato da tia da vítima nas redes sociais, a coluna do menino foi fraturada durante o episódio de violência. Em um outro caso, Carlos teria sido levado para o banheiro e agredido.

A morte do estudante foi registrada no 1º Distrito Policial de Praia Grande e está sendo investigada pela Polícia Civil como morte suspeita.

Casos são recorrentes

Mães de alunos da Escola Estadual Júlio Pardo Couto se reuniram em frente à unidade escolar na manhã desta quinta-feira (18). Em depoimento à Santa Cecília TV, as mães relataram que casos de bullying são frequentes dentro da escola e que a direção é omissa quanto às denúncias feitas. No caso de Carlos, o menino levava spray de pimenta para escola para se defender.

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou que “lamenta profundamente o falecimento do estudante”. Segundo a pasta, a Diretoria de Ensino de São Vicente instaurou uma apuração preliminar interna do caso e colabora com as autoridades nas investigações.

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