Após 10 anos, Sopesp e Sindestiva assinam Convenção Coletiva de Trabalho
Por Santa Portal em 25/09/2024 às 10:54
O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) e o Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) firmaram, na tarde desta terça-feira (24), a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o período de 2024/2026. O último acordo assinado com o sindicato laboral ocorreu há dez anos, em 2014.
A cerimônia de assinatura aconteceu na sede do Sopesp, contando com a presença do presidente da entidade, Régis Prunzel, do presidente do Sindestiva, Bruno José dos Santos, do presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, e do diretor-executivo do Ogmo Santos, Evandro Pause.
Pelo Sopesp participaram também o diretor-executivo Ricardo Molitzas, a responsável pelas Relações Institucionais, Marcelli Mello, a assessora jurídica Dra. Gislaine Heredia e os membros do Conselho Diretor e Fiscal do Sopesp.
Entre os principais pontos acordados, destacam-se: a passagem de cadastro para registro do trabalhador portuário da categoria de estiva, e a abertura de cadastro para novos trabalhadores ingressarem no sistema. Além desses, outros pontos relevantes foram colocados em estudo, como assiduidade, renda mínima e saída do sistema.
Para Gislaine Heredia, essa é uma convenção que veio para equilibrar a relação entre capital e trabalho e estreitar a relação entre a categoria e o sindicato patronal. Já Pomini parabenizou os presidentes dos respectivos sindicatos. “A família portuária está em festa. Depois de dez anos e muito diálogo, o Sopesp e os estivadores assinaram uma convenção importante para a categoria”, enfatizou.
Conforme o presidente do Sopesp, a assinatura desta Convenção Coletiva de Trabalho marca um momento histórico para o setor portuário. “Após de dez anos sem um novo acordo, conseguimos avançar em pautas importantes que visam melhorar as condições de trabalho dos estivadores e fortalecer o diálogo entre os operadores portuários e a categoria profissional. Este é um passo significativo para garantir a competitividade e a eficiência dos Portos da Baixada”, disse Prunzel.