Portuários entram em greve e marcam manifestação na frente da SPA

Por Santa Portal em 27/06/2022 às 06:00

Divulgação/Sindaport
Divulgação/Sindaport

Os portuários vão cruzar os braços na manhã desta segunda-feira (27), a partir das 6h. A decisão de entrar em greve foi tomada na noite deste domingo (26), durante assembleia da categoria no auditório do Sindaport (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária).

Momentos antes da assembleia começar, na noite de domingo, representante da SPA (Santos Port Authority) estiveram no Sindaport e apresentaram uma alteração na proposta salarial. A mudança refere-se ao abono convencional. Apesar disso, a paralisação foi aprovada pela categoria.

Além da greve, uma manifestação será realizada na frente da sede da Autoridade Portuária, às 8h desta segunda.  

Na tarde desta segunda, às 17h, haverá audiência de mediação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e às 20h uma nova assembleia acontecerá na sede do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária.

De acordo com o Sindaport, a Autoridade Portuária entrou na Justiça para impedir o movimento paredista. No documento, a empresa cita que ficará impossibilitada de prestar serviços delegados pela União, quais sejam de administração e exploração do Porto de Santos, acarretando não só enormes prejuízos de ordem financeira, ante a paralisação de suas atividades, causando enormes prejuízos à economia do município, Estado e até mesmo de outras unidades da Federação.

A juíza Eliane Aparecida da Silva Pedroso, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), declarou que “rememorando que a oportunidade de deflagração do movimento, assim como o método a ser empregado encontram-se sob o pálio da liberdade sindical, não sendo válida a intervenção judiciária, senão reparatória, em caso de abuso ou ilegalidade. A pretensão de proibir, pois, a deflagração do movimento, ou a pretensão de regular o que pode ou não ser feito, limite que já está regulado por lei, não merecem acolhimento”.

No entanto, a magistrada concedeu em parte o pedido de urgência cautelar antecedente e determinou que diante da realização de greve “o atendimento percentual mínimo de 40% de trabalhadores na função de Guarda Portuário, e 30% para os trabalhadores na função de técnico portuário distribuídos nos diversos setores da empresa, sob pena de multa diária de R$ 20 mil”.


Foto: Divulgação/Sindaport

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