Saiba como greve nacional dos caminhoneiros afeta o Porto de Santos

Por Santa Portal em 25/10/2021 às 06:18

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Apesar do auxílio de R$ 400 mensais oferecido pelo Governo Federal para ajudar no pagamento do óleo diesel, a categoria pretende seguir com a greve nacional. Em entrevista ao Santa Portal, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) disse que a categoria não quer auxílio, mas redução no combustível.

“Além disso, queremos o piso mínimo de frete para que possamos trabalhar com dignidade”, desabafou Luciano Santos de Carvalho.

O Diretor de Assuntos Portuários no Sistema Santa Cecília de Comunicação, Casemiro Tércio Carvalho, explicou que grande parte da movimentação no Porto de Santos atualmente ocorreu sobre trilhos. “O caminhão de longo curso, que traz o contêiner, não está associado ao Sindicam, então eu não enxergo que afetará o Porto. Até porque movimenta em navio encostado”, disse.

Para ele, se a greve ocorrer, a autoridade portuária e os demais stakeholders entrarão com um interdito proibitório, um elemento jurídico que proíbe o sindicato de paralisar a atividade portuária. “Teoricamente, 30% dos caminhoneiros associados ao Sindicam precisariam continuar trabalhando, com penalidade de multa da justiça. Se ocorrer, a autoridade já deve ter tomado as medidas cabíveis. Com isso, não há como fechar a via ou impedir a operação”, destacou.

Sendo assim, para Tércio, a atividade portuária não está em risco devido a greve nacional.

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