Companhias prorrogam suspensão voluntária das operações de cruzeiros até 4 de fevereiro

Por Santa Portal em 13/01/2022 às 14:09

Divulgação/Costa
Divulgação/Costa

A CLIA Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) e seus associados anunciaram nesta quinta-feira (12) a decisão de extensão do prazo de suspensão voluntária das operações nos portos do Brasil, prevista agora até o dia 4 de fevereiro de 2022. A medida foi anunciada por meio de nota, após a Anvisa recomendar, na quarta (12), a suspensão definitiva da temporada.

Por meio de nota, a CLIA Brasil diz que a decisão de prorrogar voluntariamente a suspensão das operações no Brasil contrasta com a evolução positiva nos Estados Unidos, onde as autoridades de saúde reconheceram a eficácia dos protocolos da indústria de cruzeiros e anunciaram a elevação do Conditional Sailing Order (CSO), que ajudou a orientar o retorno do setor às operações na América do Norte. O governo dos EUA confirmou na última quarta-feira, 12 de janeiro, que a CSO fará a transição para um programa voluntário em 15 de janeiro.

A CLIA destaca ainda que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos.

Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam. Além disso, os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente aos órgãos governamentais.

Dada essa supervisão e a taxa excepcionalmente alta de vacinação exigida a bordo, a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido extraordinariamente raras. Os membros da CLIA continuarão a trabalhar em conjunto com as autoridades, sempre guiados pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros.

Impacto Econômico do setor no Brasil

– A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, envolvendo uma cadeia extensa de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.

– Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado.

Protocolos vigentes no Brasil

• Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização).

• Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou Antígeno até um dia antes da viagem).

• Testagem frequente de, no mínimo, 10% das pessoas embarcadas e tripulantes.

• Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5m entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais.

• Uso obrigatório de máscaras.

• Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante).

• Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes.

• Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes.

• Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a ANVISA, Municípios e Estados.

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