Caminhoneiros do Porto recusam ordem do ministro da Infraestrutura para voltar ao trabalho

Por Santa Portal em 04/11/2021 às 10:16

(Foto: Santa Cecília TV)
(Foto: Santa Cecília TV)

O ministro da Infraestrutura e Transportes, Tarcísio Gomes de Freitas, entrou em contato com os caminhoneiros em greve no Porto de Santos, na quarta-feira (3). De acordo com um dos trabalhadores presentes, Freitas teria pedido para que voltassem ao trabalho, e que depois iria conversar com a categoria.

O caminhoneiro conta ainda que há alguns dias o ministro da Infraestrutura vem entrando em contato com a classe. No entanto, eles se recusaram a voltar ao trabalho, e a paralisação segue.

Em nota publicada na última terça-feira (2), o Ministério minimizou as manifestações e afirmou que as operações no Porto de Santos seguem normalmente.

“O número de manifestantes presentes no Porto de Santos diminuiu consideravelmente. A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escolta para garantir melhor segurança no fluxo de caminhões que acessa o Porto”.

A greve nacional dos caminhoneiros teve início na última segunda-feira (1). A principal reivindicação da categoria é a revisão da política do preço dos combustíveis, além da aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição e o cumprimento mínimo do frete.

O último reajuste no preço dos combustíveis foi feito pela Petrobras no último dia 26 de outubro. O litro da gasolina vendido às distribuidoras teve um aumento de 7%, e chegou a R$ 3,19.

Em 21 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou um auxílio de R$ 400,00 mensais aos caminhoneiros autônomos para custear o diesel. No entanto, a medida não foi o suficiente para impedir a greve.

Sindisan se manifesta

O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) também se manifestou contrário ao ato dos caminhoneiros autônomos.

“Em virtude dos fatos ocorridos, neste momento, as empresas optaram por preservar a integridade física de seus colaboradores e seus patrimônios e, por isso, estão evitando a circulação de suas frotas. A diretoria do Sindisan está trabalhando com as autoridades competentes para que o direito de ir e vir das transportadoras seja assegurado e, principalmente, para que aqueles que optem por executar seus trabalhos não sejam prejudicados”.

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