Análise sobre Cadeias Verticalizadas será feita por especialistas em Congresso de Direito Marítimo e Portuário

Por Marcela Ferreira em 12/09/2022 às 21:51

Divulgação/Governo Federal
Divulgação/Governo Federal

O V Congresso Brasileiro de Direito Marítimo e Portuário da ABDM, que acontece nesta quinta (15) e sexta-feira (16), terá um painel a respeito das Cadeias Verticalizadas, uma análise regulatória concorrencial que trará à mesa para discussão as principais autoridades do ramo.

O V Congresso Brasileiro de Direito Marítimo e Portuário da ABDM acontece nos dias 15 e 16 de setembro, e promete trazer para o debate assuntos de importância nacional, com convidados de alto nível em cada painel. A programação completa já está disponível. A iniciativa é promovida pela Associação Brasileira de Direito Marítimo (ABDM) e tem organização do Complexo Educacional Santa Cecília e Sistema Santa Cecília de Comunicação.

No painel, o presidente de mesa será Pedro Calmon Neto, que é advogado e integrante da ABDM. O moderador será Diego de Paula, que é advogado e gerente jurídico no terminal Portonave.

Para debater, o Congresso convidou Flavia Takafashi, diretora da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Angelino Caputo, diretor executivo da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), André de Seixas, diretor presidente da Logística Brasil e Cesar Mattos, economista e ex-secretário do Ministério da Economia.

Em entrevista ao Santa Portal, Angelino Caputo, diretor executivo da Abtra e um dos debatedores do painel, afirma que é importante esclarecer alguns pontos a respeito das Cadeias Verticalizadas.

“São coisas diferentes, a parte regulatória e a parte concorrencial. Então, o painel vai ser importante para deixar claro para quem estiver assistindo quais são as implicações regulatórias, quer dizer, arrendamento, a questão do contrato de cessão das áreas no Porto,  das as Cadeias Verticalizadas. Pretendo mostrar que, quando quem verticaliza a cadeia é o dono da carga, isso está correto, está bem eficiente. Agora, quando quem verticaliza a cadeia é o armador, por exemplo, ou o terminal portuário, sem ter carga, isso pode criar embaraços para o cliente”, explica.

Angelino Caputo também diz que a importância do Congresso é levar dinamismo às discussões que envolvem o Porto de Santos. “O nosso setor é muito dinâmico, então a permanência dos congressos, do debate, é uma das coisas que mantém a temperatura alta e as decisões de forma mais ágil. Manter essa discussão, manter os temas mais atuais na pauta, ajuda a gente a ter uma regulação e uma eficiência melhor do nosso setor como um todo.”

O diretor executivo também exaltou a participação do Sistema Santa Cecília na realização do evento. “A cidade de Santos é uma cidade de vocação portuária, então a partir do momento que a Santa Cecília virou os olhos para esse nicho, tem mantido a comunidade informada do que acontece, principalmente no maior Porto da América Latina”.

Angelino Caputo é formado como engenheiro eletricista, e atualmente é diretor executivo da Associação Brasileira dos Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra). Já foi presidente da Autoridade Portuária de Santos, antiga Codesp e atual SPA, em 2014 e 2015. Desde então, é um militante da área portuária.

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