14/04/2025

Técnico em enfermagem é acusado de estupro ao dar banho em paciente de hospital da região

Por Santa Portal em 14/04/2025 às 20:00

Divulgação
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Um técnico em enfermagem do Hospital Igesp Litoral, em Praia Grande, é acusado de ter introduzido o dedo na vagina e no ânus de uma paciente ao dar banho nela. Com duas costelas fraturadas e um pulmão perfurado, a vítima não teve como repelir o abuso. Na ocasião, ela aguardava autorização do convênio médico para ser operada.

O episódio aconteceu na manhã da segunda-feira da semana passada (7), sendo comunicado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande, no dia seguinte, pelo marido da vítima. O homem entregou à Polícia Civil um vídeo no qual a sua mulher relata como tudo aconteceu.

A delegada Lígia Carolina Cipriano Bovolenta registrou o caso como “importunação sexual”. Previsto no artigo 215-A do Código Penal (CP), esse crime é punível com reclusão de um a cinco anos. O delito consiste em “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.

Porém, o fato pode receber nova capitulação jurídica, como a do artigo 217-A (estupro de vulnerável) do CP, após análise mais aprofundada. Punível com reclusão de oito a 15 anos, esse delito se caracteriza por ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos ou alguém que, por qualquer causa, não possa oferecer resistência.

Segundo o marido, ele se deparou com a mulher chorando ao chegar no hospital. Ao tomar ciência do ocorrido, ele comunicou o episódio a responsáveis pela instituição. Como resposta, lhe disseram que o técnico em enfermagem, de 42 anos, seria desligado e a paciente, transferida para outro andar, onde seria assistida apenas por mulheres.

A paciente está internada desde 31 de março. Ela sofreu as fraturas em decorrência de uma queda de telhado. Por ocasião do registro do boletim de ocorrência, o marido da vítima salientou que não há testemunhas da investida e nem eventual filmagem, porque ela ocorreu em recinto não monitorado por câmeras. A investigação segue sob sigilo. (EF)

Confira o posicionamento do Igesp na íntegra

O Hospital Igesp, unidade litoral, vem através deste canal se manifestar sobre a matéria veiculada, a qual expõe uma ocorrência de um fato que está sendo apurado sob sigilo, haja vista que, envolve terceiros em ato previsto em lei como ilícito.

Cabe a empresa declarar que, ao tomar conhecimento da referida ocorrência, imediatamente, instaurou o processo de sindicância administrativa para a averiguação do ato do profissional envolvido, o qual segue o rito sob sigilo legal.

O processo sob a ótica criminal, será apurado pela esfera do órgão competente, conforme formalizado no Boletim de Ocorrência baseado na presente matéria, sendo certo que, o hospital IGESP desde o início prestou toda a assistência e sempre esteve a disposição para colaborar para o esclarecimento dos fatos alegados.

Importante destacar que, o hospital não compactua com ações que caracterizam crime ou desrespeito perante seus colaboradores e principalmente, seus cliente/pacientes, tomando precauções desde a contratação até eventual desligamento de seu quadro efetivo.

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