16/01/2018

Suspeita de ter matado jovem a facadas por vaga de emprego tem sua prisão temporária decretada

Por #Santaportal em 16/01/2018 às 09:46

POLÍCIA – A mulher acusada de matar, com golpes de faca, a vizinha Érica Oliveira da Silva, de 24 anos, no último sábado (13), no bairro Monte Cabrão, em Santos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

Angélica da Cruz, de 27 anos, está foragida, mas o seu advogado afirmou a polícia que ela agiu em “legítima defesa”. Duas irmãs da vítima, que também foram golpeadas pela agressora, continuam internadas no Hospital Santo Amaro, em Guarujá, e o estado delas é estável.

As investigações da Polícia Civil confirmam que Angélica é a autora do crime e, por esse motivo, foi solicitada a prisão temporária.

A polícia continua trabalhando para tentar encontrar a suspeita e confirmar se os parentes dela estão envolvidos no crime.

Uma das irmãs das vítimas, Rafaela Oliveira da Silva, afirma que o marido, o irmão e o pai de Angélica participaram da agressão.

Entenda o caso
Érica Oliveira da Silva, de 24 anos, foi morta a facadas pela vizinha, na noite de sábado (13), no bairro Monte Cabrão em Santos. De acordo com familiares da vítima, o crime teria como motivação uma vaga de emprego, pois tanto a autora do crime quanto a jovem assassinada vinham discutindo há dias o assunto.

A vítima trabalhava como assistente administrativa em uma empresa de concreto, que fica no bairro Monte Cabrão, onde ela morava, na Área Continental de Santos. A suspeita, Angélica da Cruz, queria a vaga de Érica.

As discussões entre as duas vinham se tornando constantes até que no sábado (13), por volta das 20h, Érica e suas três irmãs estavam retornando para casa quando foram avistadas por Angélica. Neste momento, a suspeita teria começado a provocar a assistente administrativa. A medida que o bate-boca ia ficando mais tenso, o pai, o irmão e o marido de Angélica vieram ajudá-la.

Segundo uma das irmãs da vítima, o pai da agressora teria segurado Érica para que a filha esfaqueasse a assistente administrativa. Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que a faca teria sido entregue pelo marido da suspeita. Duas irmãs da jovem também foram feridas por Angélica. Apenas uma delas não sofreu ferimentos.

A ambulância foi acionada, mas antes que ela chegasse, os pais de Érica resolveram levá-la de carro para o Pronto Atendimento Médico (PAM) da Rodoviária, em Guarujá. No entanto, a vítima já estava morta quando deu entrada na unidade de saúde.

A suspeita fugiu após o crime e a polícia está fazendo diligências para tentar localizá-la. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Santos.

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