Seis pessoas são presas durante a Operação Pérola do Atlântico, em Guarujá

Por Santa Portal em 15/06/2023 às 21:00

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (15), os dados da Operação Pérola do Atlântico, realizada para combater a violência em Guarujá. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, com a prisão de seis pessoas. Dentre os detidos, um foi preso por envolvimento com a morte de um policial aposentado na cidade e outros cinco por tráfico de drogas.

A ação da Polícia Civil, em parceria com a Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar, foi definida como uma resposta aos recentes crimes que aconteceram em Guarujá.

Nos últimos meses foi registrado aumento nos índices de furtos e roubos, principalmente na extensão da orla da praia, além de ataques contra policiais que também se tornaram constantes. Três agentes aposentados foram assassinados na cidade. Na Vila Zilda, criminosos ainda atiraram contra um policial de folga que conseguiu escapar.

“Todos que cometeram ataques contra os nossos policiais, ajudaram, planejaram ou executaram, todos serão presos. Muito em breve capturaremos todos eles”, disse o comandante do 21º Batalhão da PM de Guarujá, Michael Douglas Moraes.


Foto: Divulgação/Polícia Civil

Sobre a operação em si, o delegado titular de Guarujá, Antônio Monteiro de Araripe Sucupira Neto, explicou que o tráfico de drogas foi o maior alvo da ação, que aconteceu nos bairros Vila Baiana, Morrinhos, Prainha, Perequê e Maré Mansa.

“Guarujá sofreu uma onda de violência no mês passado e isso havia gerado uma sensação de ausência do Poder Público, mas a resposta está aí. Sobre os atentados contra policiais, me reservo a falar que uma pessoa foi presa e os outros suspeitos foram autuados por tráfico de entorpecentes. O alvo da operação era prender gerentes do tráfico e pessoas com menor participação, com os entregadores de delivery de entorpecentes, por exemplo”, afirmou o delegado.

A fiscalização segue intensificada na cidade com reforço da tropa de choque.

As investigações continuam para coibir e prender os envolvidos nos crimes registrados. “A operação vai continuar em outras oportunidades, para retomarmos a ordem e tirarmos daquelas regiões uma minoria que acha que (Guarujá) é terra sem lei”, completou o delegado Fabiano Barbeiro, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) Santos.


Foto: Divulgação/Polícia Civil

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