27/12/2024

Polícia realiza operação contra organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro

Por Santa Portal em 27/12/2024 às 20:00

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo, em parceria com as polícias do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, realizou nesta sexta-feira (27), a Operação Faketech, que cumpriu 14 mandados de busca e apreensão simultâneos nos três estados. A ação, conduzida pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Deic do Deinter 6 de Santos, investiga uma organização criminosa envolvida em fraudes, jogos ilegais e lavagem de dinheiro por meio de plataformas online, como o “Jogo do Tigrinho” e cassinos virtuais.

A operação contou com a participação de 22 policiais e 8 viaturas da Polícia Civil de São Paulo, além de 19 policiais e 8 viaturas das polícias civis do Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Entre os itens apreendidos estavam motos aquáticas e carros de luxo, incluindo um Porsche, todos confiscados no Rio de Janeiro. Mandados também foram cumpridos em São Paulo e no Rio Grande do Norte.

De acordo com o delegado responsável pelo Deinter 6, a investigação teve início após denúncias de vítimas na Baixada Santista, mas o caso revelou um esquema de jogos ilegais que atinge mais de 7 mil pessoas em todo o Brasil.

“Começamos a investigação por meio de inquérito policial, que foi instaurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) aqui na Deic de Santos, e começamos essa investigação pautados nas reclamações das vítimas aqui da Baixada Santista. No decorrer das investigações, nós fomos levantando um universo muito maior de vítimas espalhadas no Brasil inteiro”, contou o delegado.

Segundo a polícia, o esquema funciona em duas frentes principais: Criação de empresas falsas, conduzida por seis integrantes da quadrilha e promoção das plataformas fraudulentas, feita por dois influencers com grande alcance nas redes sociais, que incentivam as vítimas a realizarem apostas.

Até o momento, ninguém foi preso, mas a polícia trabalha na análise do material apreendido para avançar na apuração e identificar novos envolvidos.

“Nós fizemos uma primeira ação policial, que chamamos de primeira fase da investigação. A partir do momento que nós processarmos todas essas informações, nós daremos início a uma segunda fase, buscando identificar novos alvos, novos criminosos, para podermos fechar a investigação e representar pela prisão de todo mundo junto ao poder judiciário”, falou Barbeiro.

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