Pai de PM desaparecido se pronuncia após um mês de buscas: 'temo que o pior aconteceu'; VÍDEO

Por Santa Portal em 15/05/2024 às 11:00

Reprodução
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Renzo Angerami, pai do soldado Luca Romano Angerami, desaparecido desde 14 de abril, se pronunciou após as buscas pelo policial terem completado um mês nesta terça-feira (14).

Em vídeo enviado ao Santa Portal, Renzo, que é investigador da Polícia Civil, afirmou temer que Luca tenha sido assassinado. O PM desapareceu na madrugada do dia 14 de abril, e teve seu carro encontrado abandonado às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Guarujá. “Infelizmente, como policial, temo que o pior aconteceu”, disse o pai de Luca.

Desde o sumiço de Luca, a Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, tem realizado diversas incursões no Santo Antônio, bairro em que o PM foi visto pela última vez, e também na comunidade da Vila Baiana, na Enseada, onde foi encontrado um cemitério clandestino e várias ossadas e corpos foram desenterrados pela polícia

Renzo afirmou não estar a par das investigações para poupar sua família de sofrimento. “O que eu tenho a dizer é que o Luca vai se transformar numa bandeira de luz. Luca será uma sementinha que a gente quer plantar em prol de reverter essa situação de segurança que assola nosso país”, disse.

A família de Luca organizará um ato ecumênico no próximo dia 25, às 10 horas, no Acre Clube, na Zona Norte de São Paulo, em homenagem ao jovem. “Todos estão convidados, todos vocês que foram muito bacanas com a gente, que rezaram, oraram. Isso diminuiu muito o sofrimento da nossa família”, agradeceu Renzo.

O que se sabe sobre sumiço do PM

Na última sexta-feira (10), um homem, de 41 anos, foi capturado por PMs em cumprimento a mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Ao todo, nove suspeitos de participação no desaparecimento já foram identificados e presos.

Durante as ações conjuntas das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros após o desaparecimento do soldado da PM, oito corpos foram localizados. Já no último dia 27, peritos foram até um ponto específico do Morro da Vila Baiana, em Guarujá, recolher vestígios genéticos em uma cova. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ainda não há como aferir se são humanos. Já no dia 30, policiais civis encontraram uma cova com vestígios de um cadáver na Rua Argentina.

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