MC se defende de acusação de agressão por parte de sobrinha da esposa
Por #Santaportal em 03/02/2020 às 13:29
POLÍCIA – MC Balu, um dos intérpretes da escola de samba União Imperial, e sua família negam acusações de agressão por parte de Ayla Santos, de 24 anos, sobrinha de Michelle Alves – esta última esposa do MC. Os dois lados registraram boletim de ocorrência. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Santos (foto).
Enquanto a moça, que está grávida, alega ter recebido chutes na barriga tanto de Michelle, em uma primeira ocasião, e do MC, em uma segunda vez, a defesa de Balu, assim como a própria família, alega que nada disso é verídico e que o MC é vítima e não agressor. O casal, inclusive, estava bastante abalado com a situação.
“Meu filho é que foi agredido. Meu marido não estava no local. Foi cuspido, chamado de macaco, jogaram casca de banana e já entramos com uma advogada. E ela agrediu minha filha junto com a irmã dela”, conta Michelle, em entrevista ao Santaportal. “Nós estávamos trabalhando no comércio. Temos testemunhas no nosso comércio. Porém, é mais fácil prejudicar a imagem do meu marido e a União perto do desfile, porque elas são da Unidos dos Morros”, emenda.
Por outro lado, Ayla diz que foi visitar a mãe na Vila Margarida, em São Vicente e encontrou a prima brigando com sua irmã. Ela, então, interveio na briga, chamando a atenção da prima. Na sequência, teria ido até a entrada do prédio para pegar a outra irmã, de 6 anos. A tia Michelle e a vizinha estariam lá e teriam começado as agressões. O irmão da prima teria chutado a barriga de Ayla.
Quando retornou para a residência da mãe, já no início da madrugada, Ayla teria sido agredida pela segunda vez, agora pelo MC Balu, com um forte empurrão. A tia e a filha também estariam esperando-na na ocasião.
Isabel Marques, advogada de MC Balu e sua família, falou com o Santaportal e disse que o cantor foi vítima no caso, além de relatar outras consequências.
“Existe um boletim de ocorrência no qual ele e os filhos menores foram vítimas de injúria racial, calúnia e difamação, bem como lesão corporal. Toda essa família foi vítima e a agressora passou a realizar uma campanha difamatória contra o Balu e sua família. As crianças estão com lesões físicas e psíquicas. Uma delas, inclusive, chegou a ser agredida com capacete de moto por um dos agressores. Ele é vítima e não agressor. Por causa dessa difamação, ele passou a ser acusado e a vida dessa família virou um transtorno”, explica
A repercussão nas redes sociais, bem como a ligação de MC Balu com a escola em fotos publicadas, fez até com que a União Imperial emitisse nota de repúdio a respeito do caso, dizendo que “repudia veeementemente qualquer tipo de violência, mormente contra a mulher e, assim, espera que os fatos sejam apurados e esclarecidos pelas autoridades competentes para que eventuais culpados sejam punidos com o rigor necessário, nos termos da lei”.
O texto, no entanto, foi retirado da página oficial da União no Facebook a pedido de MC Balu. “Foi uma briga de família e a gente nem sabe o que houve. Não temos nada com isso e também não compactuamos. Não sabemos o que é verdade e o que é mentira. Quem decide é a Justiça. A gente fez um pronunciamento para dizer que não compactua, mas não temos nada a ver com isso. Conversamos com ele, que nos disse que não foi isso o que houve”, justificou Pelé, presidente da União Imperial.
O Santaportal tentou, insistentemente, contato com Ayla, pelo telefone fornecido por ela própria, mas não conseguiu falar com ela. Continuamos abertos para sua manifestação, que será publicada neste mesmo texto.