‘Macarrão’ azeda e ponto de tráfico perde o responsável por fazer segurança armada
Por Santa Portal em 13/04/2024 às 08:00
Acusado de fazer a segurança armada de um ponto de venda de drogas, com prisão preventiva decretada por tráfico e adepto a se exibir em fotos compartilhadas em um aplicativo de mensagens portando pistola, fuzil e até granada, Breno Silva Costa Praça, o Macarrão, de 22 anos, foi capturado às 6h30 de sexta-feira (12), em Santos.
Policiais da 2ª Delegacia (Entorpecentes) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) prenderam Macarrão no Morro do Marapé, o seu reduto criminoso. Além do mandado de prisão contra o acusado, expedido pela 2ª Vara Criminal de Santos no dia 15 de fevereiro, os agentes estavam munidos de uma ordem de busca e apreensão.
Independentemente de Macarrão já ser procurado da Justiça, a equipe da 2ª Delegacia o identificou como quem aparece ostentando armamentos de grosso calibre e explosivo em mensagens no WhatsApp. Por esse motivo, foi iniciada uma investigação autônoma, sendo apurada a suposta atuação do marginal como segurança do tráfico no morro.
Devido a essa função, que inclui a tarefa de atirar contra policiais que ingressam na área do tráfico, Macarrão também é conhecido por “Contenção”. O juízo da 4ª Vara Criminal de Santos deferiu pedido de mandado de busca e apreensão para a moradia do acusado, na Rua Seis, no próprio Morro do Marapé, formulado pelo delegado Leonardo Rivau.
Os investigadores apreenderam no imóvel calça e gandola camufladas, o que reforça os indícios da atuação de Macarrão na contenção armada da “biqueira” (ponto de tráfico) localizada perto da sua casa, em área de mata. Rádio de comunicação e três celulares também foram recolhidos na residência.
Segundo os policiais, nos aparelhos de telefonia há diálogos que demonstram o vínculo de Macarrão com a biqueira situada nas imediações. Os agentes se dirigiram na sequência até o ponto de venda de drogas e encontraram uma mochila contendo dois tabletes de maconha totalizando 824 gramas.
Conduzido à 2ª Delegacia, Macarrão conversou com um advogado antes de ser interrogado e optou pelo direito constitucional de permanecer em silêncio. O delegado Rivau oficializou o cumprimento do mandado de prisão em aberto e autuou o acusado em flagrante por tráfico e associação para o tráfico em razão das apreensões atuais. (EF)