Justiça condena réu a 28 anos por morte de PM durante baile funk em Bertioga

Por Santa Portal em 14/12/2025 às 06:00

Arquivo
Arquivo

A Justiça condenou Ronaldo de Aguiar a 28 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, pelo assassinato do policial militar Gledson Silva de Gusmão (foto), de 38 anos, ocorrido em março de 2020, em Bertioga, no litoral de São Paulo. A decisão determina o início imediato do cumprimento da pena.

Segundo a sentença, o réu foi considerado culpado por homicídio qualificado, com reconhecimento de motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de roubo majorado com emprego de arma de fogo. A condenação totalizou, além da pena privativa de liberdade, o pagamento de 24 dias-multa, no valor mínimo legal.

O magistrado negou ao condenado o direito de recorrer em liberdade, destacando que ele permaneceu preso durante toda a instrução processual e que os motivos da prisão preventiva seguem presentes, agora reforçados pela condenação, para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal.

O Tribunal do Júri ocorreu nesta quarta-feira (10). Foi determinada a execução imediata da pena, independentemente do total aplicado. A Justiça também determinou a expedição da guia de recolhimento provisória. O Santa Portal não localizou a defesa de Ronaldo de Aguiar até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.

O crime

O policial militar Gledson Silva de Gusmão foi morto na noite de 8 de março de 2020, no bairro Chácaras, em Bertioga. De acordo com as investigações, o PM estava fora de serviço e teria ido a um baile funk acompanhado de uma amiga quando foi reconhecido por criminosos.

A vítima foi brutalmente atacada, sofrendo agressões com pauladas, tiros e facadas, sem chance de defesa. No dia seguinte ao assassinato, durante uma operação de combate à criminalidade no bairro Chácaras, a Polícia Militar recebeu informações de que envolvidos na morte do policial estariam escondidos em um imóvel da região.

Ao chegarem ao local, os agentes foram recebidos a tiros por William de Souza Gonçalo, o Zóio, suspeito apontado como chefe do tráfico de drogas do bairro e indicado pela polícia como mandante do homicídio. Houve confronto, e o homem foi baleado, desarmado e socorrido pelo Samu, sendo encaminhado à UPA de Bertioga, mas não resistiu aos ferimentos.

loading...

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.