Irmão confirma que corpo encontrado na mata é de turista carioca

Por Santa Portal em 10/04/2024 às 06:00

Reprodução/Arquivo Pessoal
Reprodução/Arquivo Pessoal

O irmão de Bruno Rodrigues Magalhães, turista carioca que estava desaparecido desde 13 de março, afirmou que a família reconheceu o corpo por conta das roupas e dos pertences que estavam próximos. Na noite desta terça-feira (9), Marcelo Rodrigues Magalhães disse ao Santa Portal que a família esteve aqui na Baixada Santista para coleta de exames e reconhecimento de DNA.

De acordo com Marcelo, o corpo de Bruno foi encontrado no dia 28 de março, em uma trilha que liga à Praia do Sangava, em Guarujá, por ele e um mateiro local, já em estado avançado de decomposição. Por conta disso, não foi possível fazer o reconhecimento por digital e nem pela arcada dentária.

Por fim, o irmão de Bruno confirmou que a perna também estava com uma perfuração de bala, o que corrobora a versão de que ele teria reagido a um assalto e sido baleado.

A família ainda aguarda o exame de DNA, que confirmará, enfim, a identidade do cadáver encontrado. O resultado, no entanto, pode levar de 30 dias até um ano.

Inicialmente, o Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil informou que havia encontrado um cadáver parcialmente carbonizado em uma trilha que leva até a praia do Sangava, em Guarujá. Os agentes contaram com o apoio da Marinha e do Corpo de Bombeiros para realizar a ação.

Relembre

O turista carioca viajou no dia 5 de março para ficar hospedado no Hostel da Vila, em Santos. A previsão inicial era de retorno para o Rio de Janeiro em 22 de março. No dia 12, ele fez check-out e se direcionou para a Praia do Góes, onde ficou por um dia. No dia 13, Bruno montou sua barraca na Praia do Sangava. Sua última comunicação foi no dia 14, por volta das 16h37.

Marcelo conta que chegou ao Guarujá na noite do dia 19 e logo na manhã seguinte foi até as autoridades. As buscas por Bruno, realizadas pelo Corpo de Bombeiros, duraram três dias.

“No dia 20, pela manhã, fui até a Polícia Ambiental, Delegacia de Polícia de Guarujá e nos Bombeiros de Guarujá. Através dos bombeiros se iniciaram as buscas, mas foram apenas três dias e por falta de evidências eles encerraram”, conta Marcelo.

De acordo com a corporação, Bruno frequentemente fazia trilhas e acampamentos e, segundo seu irmão mais velho, saiu sozinho para acampar no local. Antes de partir para a trilha, a vítima chegou a enviar fotos para os familiares.

Buscas suspensas pelos Bombeiros

O Corpo de Bombeiros suspendeu, no dia 23, as buscas a Bruno. De acordo com a corporação, ainda não se sabia o que poderia ter acontecido com a vítima.

Desde então, todas as buscas foram feitas de forma particular. Marcelo conta que entrou na mata com mateiros locais e sua família contratou um piloto de drone com infravermelho para localizar seu irmão.

No dia 28 de março, ele e um mateiro pegaram a trilha da praia Cheira Limão e encontraram uma bolsa preta, com três garrafas de água, chaves, porta-óculos e um RG, no nome de Danilo. Alguns metros para frente, avistaram o corpo, já em estágio de decomposição e bastante inchado.

Marcelo, então, informou as autoridades sobre o corpo encontrado e o Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, foi até o local.

Retornando ao Rio de Janeiro, os familiares reconheceram a blusa, short, chinelo e a bolsa que estava ao lado do corpo. “Neste momento, passamos a acreditar que era o Bruno”, conta Marcelo.

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