Duas jovens acusadas de tráfico são presas com porções de skunk e haxixe em flat no Gonzaga
Por Santa Portal em 06/02/2024 às 06:00
Um flat no Gonzaga, em Santos, era a base utilizada por duas jovens para vender entorpecentes por meio de um esquema de “disque-drogas”. As encomendas dos entorpecentes eram feitas por um aplicativo de mensagens.
Com o respaldo de ordem judicial, o imóvel foi revistado por investigadores às 7 horas de segunda-feira (5) e resultou na apreensão de 19 porções da supermaconha conhecida por skunk (98 gramas) e quatro porções de haxixe (118 gramas).
Paloma Sonetti Gutierrez, de 19 anos, e Natany Soares Teixeira de Melo, de 23, estavam deitadas em uma cama no momento do cumprimento do mandado e foram presas em flagrante. Como elas não abriram a porta do flat, os policiais a arrombaram para entrar.
O apartamento fica na Rua José Caballero, 66. Além dos entorpecentes, no imóvel havia diversos materiais para embalar drogas, balança de precisão e uma caderneta com anotações relacionadas ao tráfico. Tudo isso foi achado dentro de um guarda-roupa.
Filmagem e celular
O pedido de mandado de busca e apreensão foi precedido de investigações que contam com diversas filmagens nas quais Paloma aparece saindo do flat para entregar objetos de forma “velada” a pessoas que ali a procuravam.
O requerimento para revistar o apartamento foi formulado ao juízo da 3ª Vara Criminal de Santos pelo delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau, da 2ª Delegacia de Entorpecentes, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic).
Conforme o Santa Portal apurou com fontes policiais, análise preliminar no celular de Paloma possibilitou constatar grande número de diálogos referentes à venda de drogas, nos quais essa jovem oferece um “cardápio” de entorpecentes aos usuários.
Natany também participaria da aquisição das drogas e das negociações para revendê-las, razão pela qual o delegado autuou as duas acusadas pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. Ambas manifestaram o desejo de apenas falar em juízo.
Paloma e Natany também se recusaram a fornecer material para exame grafotécnico. O objetivo desse tipo de perícia seria descobrir a autoria das anotações na caderneta utilizada para a contabilidade do tráfico. (EF)