Dois acusados de tráfico morrem em confronto com PMs em Guarujá

Por Santa Portal em 30/07/2023 às 16:30

Reprodução
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Com o policiamento reforçado desde quinta-feira (27), quando um policial das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foi morto e outro levou um tiro na mão enquanto patrulhavam de viatura, a cidade de Guarujá registrou mais duas mortes no sábado (29) à noite e na manhã deste domingo (30). Porém, nestes mais recentes casos, dois supostos traficantes levaram a pior ao confrontarem policiais militares.

O primeiro embate ocorreu às 20h25 de sábado, na Rua Operário, no Sítio Conceiçãozinha. Policiais militares realizavam incursão na comunidade, quando Cleiton Barbosa Moura, de 24 anos, saiu correndo de uma casa em direção ao final de um beco. Segundo os PMs, o rapaz portava uma pistola calibre .40 e atirou na direção deles, sem atingi-los. Os agentes revidaram os disparos e o acertaram, causando a sua morte.

Em seguida, os agentes foram até a casa de onde Cleiton saiu. Na moradia havia uma criança chorando e foram apreendidos o RG do rapaz, uma balança e três tijolos de crack totalizando 3,1 quilos. Durante varredura no fundo do beco onde ocorreu o confronto, os policiais localizaram diversas porções de cocaína pesando 1,3 quilo. Além da arma, o acusado morto portava na cintura um rádio de comunicação.

Mais drogas

Outra equipe de PMs patrulhava o Morro do Macaco, na Vila Zilda, às 7h40 de domingo, quando se deparou com uma moradia com a porta entreaberta e avistou dentro dela Rogério Andrade de Jesus, de 49 anos, portando uma pistola calibre 380. Um policial determinou que o suspeito largasse a arma, mas o acusado a apontou na direção do agente. Diante do iminente disparo, o PM atirou primeiro com um fuzil, atingindo o até então desconhecido.

Além da pistola, foram apreendidos na casa um colete à prova de balas e 2,6 quilos de maconha divididos em três tijolos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas demorou 50 minutos para chegar e Rogério morreu no local do confronto. Para os delegados que registraram as duas ocorrências, os policiais agiram em legítima defesa em ambas as ocasiões. (EF)

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