13/03/2017

Delegado crê em "desespero sincero" de pai ao ver filho morto após cair do 16° andar de prédio

Por #Santaportal em 13/03/2017 às 20:29

PRAIA GRANDE – A Polícia Civil segue investigando a morte do menino Yuri Martins Arroio, de apenas quatro anos, que morreu após cair do 16° andar de um prédio, no último sábado (11), em Praia Grande. Após ouvir o depoimento do pai da criança, o empresário Wesley Ignoti Arroio, os policiais acreditam que ele não tem qualquer tipo de participação na morte de Yuri.

Em depoimento, Wesley contou os últimos instantes antes da queda do filho, em um edifício localizado no bairro Aviação. Segundo a polícia, o pai contou que foi ao banheiro por um instante, mas quando voltou não mais encontrou seu filho.

Desesperado, o empresário começou a procurar em todos os cantos do apartamento. De acordo com Wesley Arroio, ele pensou que o menino poderia ter se escondido, pois a criança costumava brincar desse jeito com o pai. Mas, após procurar no closet do apartamento, o empresário entrou em desespero. Ele ainda chegou a procurar na piscina, só que como não encontrou o filho, foi até o parapeito da sacada, quando viu Yuri caído na rampa de acesso à garagem do prédio.

Após ouvir o depoimento do pai, o delegado responsável pelo caso, Flávio Magário, viu um “desespero sincero” por parte de Wesley, que até chegou a danificar três portas – a do elevador, outra de vidro e a última de alumínio, que fica no acesso ao estacionamento do edifício – na tentativa de socorrer o filho.

O delegado destacou ainda que o empresário poderá não ser responsabilizado pelo crime, mesmo que se chegue à conclusão de que houve negligência na morte da criança. No entanto, o pai pode ser indiciado por homicídio culposo, aquele no qual não há a intenção de matar.

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