Defesa abandona plenário e júri de PM acusado de matar MC Primo é remarcado

Por Santa Portal em 15/05/2024 às 06:00

Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais

O julgamento do policial militar Anderson de Oliveira Freitas, acusado de matar o MC Primo, foi encerrado na noite desta terça-feira (14), depois que a defesa do PM abandonou o plenário do Fórum de São Vicente. Por isso, um novo júri acontecerá no dia 16 de julho.

Antes de abandonar o plenário, a defesa do réu teria afirmado que o juiz estava sendo parcial à a acusação. De acordo com o advogado de acusação Eugênio Malavasi, esta foi uma conduta lamentável que só faz o sofrimento dos familiares da vítima. 

“Foi dissolvido o conselho de sentença, porque os advogados de defesa abandonaram o plenário. Ou seja, eles fizeram questionamentos ao magistrado a respeito de um perito que foi rolado somente pelo Ministério Público. O Ministério Público abriu mão da oitiva, sendo que um dos defensores fez um questionamento ao magistrado para que o magistrado perguntasse para os jurados se eles queriam ouvir o perito nos termos do Código de Processo Penal e o juiz ia fazer esse questionamento ao conselho de sentença. O conselho estava só explicando porque ele tinha tomado aquela decisão, dispensando a oitiva do perito oficial. E neste momento os advogados de defesa abandonaram o plenário”, contou Malavasi.

O músico Jadielson da Silva Almeida, mais conhecido como MC Primo, foi abordado por criminosos que estavam em uma motocicleta e em um carro branco quando chegada em sua residência, no bairro Jóquei Clube, em São Vicente, no dia 19 de abril de 2012.

Um homem encapuzado teria abordado MC Primo e, após pedir que a mulher e os dois filhos do funkeiro entrassem na casa, ele teria efetuado 11 disparos contra o funkeiro.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), o cantor sofreu quatro perfurações no tórax, duas na coxa direita, uma no ombro, três nas costas e uma no punho esquerdo.

O Ministério Público (MP), em dezembro do ano passado, apresentou a denúncia contra o policial. Isto porque, um exame pericial comprovou que um dos 11 projéteis que atingiram MC Primo tsaiu da arma de fogo do acusado. Com base nisso, a prisão preventiva dele foi decretada.

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