Bebê é recolhido após suspeita de adoção irregular por dona de prostíbulo em PG

Por Santa Portal em 28/11/2021 às 10:54

Divulgação/Prefeitura de Praia Grande
Divulgação/Prefeitura de Praia Grande

A Polícia Civil investiga uma suposta adoção irregular de uma menina de cinco meses em Praia Grande. A suspeita é de que a mãe biológica tenha usado os documentos da mulher que adotou o bebê para fazer o pré-natal. Além disso, a criança foi registrada no nome da mãe adotiva, que seria proprietária de um prostíbulo na cidade.

O Ministério Público recebeu a denúncia e solicitou que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Praia Grande investigasse o caso. Os policiais foram até o endereço da mulher que adotou a menina, na Rua Osmar Antonioli.

No local, os investigadores constataram que o imóvel funcionava como um prostíbulo de propriedade da mulher que teria feito a adoção. Os agentes apreenderam um cderno com anotações, além de um cartaz com o PIX para pagamento.

A polícia conversou com a suspeita, que admitiu que as duas combinaram que a mãe biológica faria o pré-natal no hospital com os documentos da mãe adotiva. A ideia era de que essa manobra facilitasse a emissão da certidão de nascimento no nome da suspeita.

A investigada ainda declarou que o bebê estava desde a última segunda-feira (22) com a mãe biológica, que não teria devolvido a criança.

Com base nessas informações, os policiais foram a campo para encontrar a mãe biológica. Ela foi localizada e se dirigiu à delegacia com a criança.

A mãe biológica disse, durante depoimento, que entregou o bebê por vontade própria. Ela contou que já tem outras duas filhas e, como não teria condições financeiras de criar mais uma criança, resolveu aceitar o acordo, desde que ela pudesse participar da vida da menina. No entanto, ela alegou que a outra mulher não estaria cumprindo a sua palavra de deixá-la ver o bebê. Com isso, a mãe biológica desfez o acerto e foi buscar a sua filha.

A menina foi entregue ao Conselho Tutelar e, posteriormente, encaminhada para uma casa de acolhimento de menores no município.

Nenhuma das duas mulheres foi presa, já que não houve flagrante, porém a Polícia Civil segue investigando como ocorreu a falsificação dos documentos.

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