Advogada aluga imóvel de temporada detonado e desabafa: “foi um terror”
Por Santa Portal em 16/11/2022 às 16:00
“Foi um terror. Frustração total”. O desabafo é de uma advogada de 36 anos, moradora em Campinas. Ela alugou um apartamento para passar o feriado prolongado da Proclamação da República com a família em Praia Grande e se deparou com o imóvel em condições de conservação e de higiene inadequadas.
Diante dessa constatação, a turista entrou em contato por telefone e WhatsApp com o corretor responsável pela locação, que reside em Praia Grande, mas ele se mostrou indiferente com a solução do problema e também irredutível no tocante à devolução dos R$ 700,00 pagos antecipadamente para a locação, no período compreendido entre sexta-feira (11) e às 8 horas de quarta-feira (16).
“Pode fazer o que você quiser. Vai na polícia e me processa, pois eu não devolvo o dinheiro”, afirmou o corretor por meio de áudio, conforme a advogada relatou na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande. À equipe do delegado Edson Bianchi Junior, que registrou o caso, a turista disponibilizou o áudio e fotografias do interior do imóvel.
“É a sujeira, né?”
Segundo a advogada, ela viajou com mais três adultos e uma criança. A família chegou no apartamento, localizado na Rua Guiana Francesa, no bairro Guilhermina, por volta do meio-dia de sábado, apesar de a locação já estar garantida e paga desde a véspera. Para aproveitar o dia, os turistas foram à praia logo após acomodarem as bagagens.
Na volta da praia, no fim da tarde, é que os turistas constataram o estado do apartamento. Sujeira, bolor na porta da geladeira, mobília danificada, tubulações hidráulicas à mostra motivaram a advogada a entrar em contato com o locador para reclamar. Diante da indiferença do homem, ela reacomodou a família em outro apartamento que conseguiu alugar, no Ocian.
A advogada declarou ao Santa Portal a necessidade de redobrar as cautelas na locação de um imóvel de temporada, principalmente se não conhecê-lo. Ela elogiou o padrão do edifício e a sua localização, a uma quadra da orla, restringindo as críticas ao estado do apartamento. Segundo a turista, ao verem a sua família deixando o prédio, pessoas no condomínio comentaram “é a sujeira, né?”. (EF)
